Coação

Havan é acusada de coagir funcionários para que votem em Bolsonaro

O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) entrou nesta terça-feira com uma ação judicial contra a rede de lojas Havan , após o dono da empresa, Luciano Hang , pedir que seus funcionários votem no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL).

O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC) entrou nesta terça-feira com uma ação judicial contra a rede de lojas Havan , após o dono da empresa, Luciano Hang , pedir que seus funcionários votem no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Na mensagem, Hang afirma que “se a esquerda ganhar” fechará lojas e demitirá empregados, o que foi considerado pela procuradoria uma forma de coação.

O vídeo foi publicado na semana passada em uma rede interna voltada para colaboradores, mas começou a circular nas redes sociais nesta segunda-feira. No mesmo dia, Hang promoveu um “ato cívico” transmitido ao vivo pelo Facebook , com a participação de funcionários, no qual também pediu voto para Bolsonaro. Desde então, o MPT recebeu 47 denúncias. O órgão fez um pedido de tutela antecipada, para que a Justiça proíba o empresário de pedir votos aos funcionários. Cabe à Justiça do Trabalho conceder ou não a liminar. Hang nega que tenha coagido funcionários.

Na mensagem aos funcionários, o empresário diz que fez uma pesquisa interna e constatou que 30% dos empregados votarão em branco ou nulo. E afirma: “Se você não for votar, anular seu voto e votar em branco e depois do dia 7 (de outubro, dia da eleição) ganha a esquerda, até eu vou jogar a toalha”. No trecho seguinte, ele se dirige a quem deseja crescer na empresa e afirma que “tudo isso pode acabar”. O vídeo termina com um pedido de voto para Bolsonaro.

Assista ao trecho do vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=Bed-vF5ye6w

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba