“Nada indica que possa ser outra coisa senão um acidente”, afirmou a médica britânica durante uma audiência judicial.
Dolores O’Riordan morreu em 15 de janeiro, aos 46 anos, em um hotel de Londres, onde estava hospedada durante a realização de uma sessão de gravação de uma nova versão de seu hit “Zombie”, sobre o conflito na Irlanda do Norte.
A polícia não considerou sua morte como suspeita. Uma policial, Natalie Smart, que foi ao local, disse durante a audiência que “viu O’Riordan submersa na banheira com o nariz e a boca completamente embaixo d’água”.
Várias garrafas vazias de álcool foram encontradas em seu quarto, assim como vidros de remédios vendidos apenas com receita médica.
A cantora foi diagnosticada com um transtorno bipolar, mas respondeu bem ao tratamento, de acordo com a investigação das causas de sua morte.
As análises toxicológicas indicaram a presença de “quantidades terapêuticas” desses medicamentos no sangue e uma taxa de álcool quatro vezes maior ao limite legal autorizado para dirigir no Reino Unido (0,8 gramas por litro de sangue).
Com cabelos negros curtos e uma voz excepcional, Dolores era integrante do The Cranberries, um grupo de grande fama na década de 1990, autor de sucessos como “Zombie”, “Just My Imagination” ou “Linger”.
O grupo, criado em Limerick (Irlanda) em 1989, vendeu mais de 40 milhões de discos em todo o mundo.
Em 2003, cansadas das turnês intensas e sem inspiração, decidiram fazer uma pausa.
Em 2009, se reuniram e lançaram o álbum “Roses” três anos depois.
A cantora irlandesa se casou em 1994 com o agente do grupo Duran Duran, Don Burton, com quem teve três filhos.
O casal se separou em 2014 após 20 anos de vida juntos.
Fonte: AFP
Créditos: AFP