Jair André de Oliveira morreu no último dia 17 de julho depois de duas semanas internado na Santa Casa de Birigui, em São Paulo, por conta de um grave acidente de moto. Era servidor estadual, mas trabalhava emprestado como coveiro na Prefeitura de Araçatuba-SP. Menos de um mês depois de sua morte, no último dia 9 de agosto, foi convocado para assumir cargo efetivo como coveiro, em decreto assinado pelo prefeito da cidade, Dilador Borges.
A convocação de Jair se deve a um concurso que prestou em 2016. Foi o 15º colocado. Deveria se apresentar para assumir em até um mês, o que nunca vai acontecer. E a boa notícia que deixou de receber em vida veio acompanhada de outra, bem ruim. Três dias depois de sua morte, Jair virou alvo de uma ação judicial por suposta participação na troca ilegal dos restos mortais de um casal entre dois túmulos do cemitério da Saudade.
O pedido da remoção teria sido feito pelos filhos do casal, que teriam pago R$ 7 mil a ele e a um pedreiro, informa o site Araçatuba e Região. Uma mulher identificada como viúva de Jair, Rafaela Adão Elias, se disse revoltada com as acusações. “O que estão fazendo é uma injustiça com o nome do Jair, que não está mais aqui para se defender. O que sei é que ele estava de férias quando essa questão da troca de túmulo aconteceu, e que uma outra pessoa estava em seu lugar”, disse ao site.
Fonte: surrealista
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