A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência voltou a atacar o adversário Jair Bolsonaro (PSL) na TV. No sábado (1º), o tucano levou ao ar vídeos em que o deputado xinga de “idiota” e “ignorante” uma repórter da RedeTV!, em 2014, e no qual ofende a deputada Maria do Rosário (PT-RS) chamando-a de “vagabunda”, em 2003.
Ambos os registros foram feitos no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Sabe o ensinamento que diz que “o bom exemplo tem que vir de cima”? Neste vídeo você vai ver o contrário: desrespeito, grosseria e falta de decoro. Não dá para entregar nosso país nas mãos do candidato do retrocesso. Respeito às mulheres é bom, é necessário, e a gente gosta. pic.twitter.com/SGrplUt75F
— PSDB 🇧🇷 (@PSDBoficial) September 1, 2018
O comercial tem início com uma narradora perguntando à telespectadora se ela “gostaria de ser tratada desse jeito”, para então exibir a cena em que Bolsonaro ameaça a petista e a empurra.
A narradora segue e questiona o telespectador se ele gostaria que sua mãe ou irmã fossem tratadas dessa forma, e os vídeos das agressões são exibidos. Ao final da peça, a pergunta: “Você gostaria de ter um presidente que trata as mulheres como Bolsonaro trata?”
Conhecido por declarações misóginos, Bolsonaro enfrenta alta rejeição do eleitorado feminino.
Em uma declaração que causou indignação, o deputado afirmou que Maria do Rosário “não merece” ser estuprada. O episódio ocorreu em 2014, mais de 10 anos depois de Bolsonaro xingar a deputada de vagabunda em frente às câmeras, e hoje o ex-capitão é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por apologia ao crime de estupro e injúria.
Merenda
Em resposta aos vídeos, Bolsonaro usou o Twitter para atacar Alckmin. “Você gostaria que sua filha ficasse sem merenda escolar?”, postou.
Você gostaria de que sua filha ficasse sem merenda escolar?
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 1, 2018
O deputado faz referência ao esquema que ficou conhecido como Máfia da Merenda, descoberto em 2016 no estado de São Paulo. Embora os desvios tenham ocorrido durante a gestão Alckmin, o tucano não foi envolvido diretamente no escândalo.
Fonte: MSN
Créditos: MSN