Todos concordamos que o Guia Eleitoral não é nenhuma Brastemp. É um programa chato cujo enredo é o desfile de candidatos e candidatas a cargos eletivos, de Presidente da República a deputado estadual, prometendo mundos & fundos ao eleitor, que passa a ser o objeto do desejo, o alvo cobiçado por quem precisa de votos para garantir uma boquinha aqui, ali, acolá. Reclama-se, com justa razão, que o malabarismo de muitos candidatos, face ao pouco tempo para se comunicar com o eleitor, chega a ser ridículo. Tal se deu com Enéias, candidato a Presidente da República em 89, que, do alto dos seus trinta segundos podia dizer apenas o bordão: “Meu nome é Enéias!”. E, mesmo assim, teve mais votos que o doutor Ulysses Guimarães, o provecto candidato do PMDB velho de guerra. Leia mais.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Os Guedes