O jornalista Gutemberg Cardoso entrevistou durante o programa Master News desta segunda-feira(13) o senador Cássio Cunha Lima(PSDB). O senador falou sobre os fatores que envolverão o eleitorado e os candidatos nas eleições deste ano e fez uma análise do seu mandato ao longo de oito anos no Senado Federal definindo o seu gabinete como uma embaixada paraibana em Brasília.
O senador iniciou comentando o cenário político nacional e a a expectativa passada pela população brasileira para os congressistas acerca do que o povo brasileiro espera nestas eleições, Cássio afirmou que o governo Temer atualmente é um governo moribundo e que encontrou o seu final deforma melancólica e caótica que seriam ainda resquícios do governo da ex-presidente Dilma Rousseff(PT) quando teria se iniciado a crise econômica que o Brasil enfrenta atualmente. ”O governo atual não tem moral, nem credibilidade”, segundo o senador tanto ele quanto o seu filho o deputado federal,Pedro Cunha Lima(PSDB) teriam posiciona-se pela saída de Temer desde os escândalos envolvendo a empresa JBS.
Ele também analisou as candidaturas que apresentam-se atualmente para disputar a presidência da República, Cássio apontou o nome do deputado federal Jair Bolsonaro(PSL) como um nome a se levar em conta através do que apresentam as pesquisas de intenção de voto já realizadas. Para o senador as eleições deverão sofrer um afunilamento em torno das candidaturas do candidato do seu partido, Geraldo Alckmin(PSDB), a candidatura de Bolsonaro e a candidatura do nome que vier a ser apresentado pelo partido dos Trabalhadores. Cássio também apontou que os números apresentados atualmente nas pesquisas deverão sofrer alterações com a aproximação da data das eleições mantendo o histórico do eleitor brasileiro em que as grandes massas tendem a envolverem-se com o pleito apenas próximo de sua conclusão.
Perguntado sobre o que deverá definir os caminhos que o eleitorado brasileiro escolherá nestas eleições, Cássio apresentou que atualmente o eleitorado brasileiro divide-se entre dois grupos que possuem caráter de torcida que são as candidaturas de Bolsonaro e a candidaturas do PT, mas que apesar da rigidez destas duas torcidas ainda haveria a maior parte do eleitorado entre os dois grupos aguardando para definir o seu voto e assim escolher realmente quem será o novo governante da nação. Cássio definiu o seu mandato como uma embaixada paraibana em Brasília afirmando que representa diversas camadas da sociedade do estado no congresso do Senado Federal.
Cássio também definiu o fato de não ter se aliado ao MDB nas eleições estaduais de 2014 como uma ação que não repetiria caso tivesse a tivesse a oportunidade de reviver o fato, por assumir que este foi um dos fatores decisivos para que ele perdesse as eleições no segundo turno após vencer o primeiro turno. Ele afirmou que este não foi o único fator definitivo nas eleições visto que várias questões do pelito foram judicializadas, mas assume que o apoio do MDB poderia ter garantido a vitória para sua candidatura.
Questionado acerca das eleições estaduais, Cássio afirmou apostar que a disputa na Paraíba se assemelhe ao que se viverá no cenário nacional. Ele defendeu o nome de Lucélio Cartaxo(PV) como uma candidatura forte no cenário local uma vez que o nome do candidato já é bem conhecido pelo povo do estado uma vez que ele disputou uma vaga ao Senado Federal na eleição de 2014 e que se apresentaria também como uma candidatura que não traz consigo nenhum tipo de ranço acerca dos projetos políticos que se apresentaram no estado antes dele. Sobre o fato de a cidade de Campina Grande ser o berço de três das quatro maiores candidaturas ao senado neste ano Cássio afirmou não temer a disputa uma vez que o eu nome e o da candidata Daniella Ribeiro(PP) estariam bem coesos para aglutinarem seus votos em um mesmo grupo e conseguirem atingir um bom coeficiente eleitoral neste ano.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba