O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), afastou o assessor jurídico da Prefeitura de João Pessoa, Felipe Moreira Cartaxo de Sá, acusado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público da Paraíba, de receber propina da empresa Real Energy, por ter intermediado um contrato fraudulento entre a empresa e a Prefeitura de Patos. Os fatos constam da investigação desencadeada pela operação Cidade Luz.
A informação foi revelada pelo líder do governo na Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Milanez Neto (PTB), na manhã de hoje durante debate entre a bancada de situação e oposição sobre matéria publicada no blog Marcos Wéric que trouxe a informação de pagamento de mais de R$ 30 milhões por parte da Prefeitura de João Pessoa a empresa Real Energy, que é a operadora do esquema na cidade de Patos.
Milanez garantiu também a inocência de Felipe Cartaxo e previu ainda que ele deve retornar aos quadros da Prefeitura ao fim da investigação, restada sua inocência.
Lembrando que a acusação de recebimento de propina por parte de Felipe Cartaxo consta da peça acusatória do Ministério Público, que por sua vez, tomou como base uma delação premiada de funcionários da empresa Real Energy ao Ministério Público do Rio Grande do Norte. No processo, além da delação que foi homologada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, constam várias provas como conversas entre os acusados através de aplicativo de troca de mensagens, planilha da empresa com comprovação do pagamento e ainda comprovantes de transferência bancária.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria