Duas policiais de Roswell, no estado da Georgia, nos Estados Unidos, foram flagradas decidindo uma prisão no “cara ou coroa”. E não foi nem com uma moeda de verdade… Usaram um aplicativo de “cara ou coroa”. Sim, existe um aplicativo de “cara ou coroa”. Mas a notícia é surreal por si.
As imagens foram feitas com a câmera presa ao corpo da policial Courtney Brown, equipamento usado justamente para flagrar abusos nas abordagens policiais. Talvez Brown tenha esquecido da câmera… Vai saber?
Courtney Brown abordou a motorista Sarah Webb, que havia ultrapassado o limite de uma estrada, e a motorista pediu desculpas, dizendo que estava atrasada para o trabalho. A policial pede para que Webb desligue o carro e passe as chaves. Depois disso, volta à viatura e começa a debater o caso com sua parceira, a policial Kristee Wilson.
“O que você acha?”, pergunta Brown, sobre prender a motorista ou apenas dar uma multa e liberá-la. Ela avisa que, como agravante, não tinha conseguido registrar a velocidade exata da motorista. “Espera um pouco…”, diz Brown antes de abrir o aplicativo de “cara ou coroa”. Wilson sugere “cara” para prender e “coroa” para liberar. Brown concorda e aperta a tela do celular.
“Isso é ‘coroa’, certo?”, pergunta Wilson. “Sim… Então liberamos?”, responde Brown. Logo depois, porém, Wilson sugere o código para prisão e Brown vai até Webb para prendê-la com algemas e colocá-la na viatura. Não sem antes darem umas risadinhas. Webb chorava durante a ação. A sorte da moeda acabou não fazendo diferença nenhuma para ela, mas para as policiais Brown e Wilson…
As imagens foram divulgadas pela rede de TV local WXIA, uma afiliada da NBC, e o caso virou um pequeno escândalo. O chefe de polícia local Rusty Grant afirmou em um comunicado que as duas policiais farão serviços administrativos até que uma investigação interna seja levada a cabo. Até a prefeita de Roswell declarou-se “chocada” a respeito, definindo o comportamento das duas como “indesculpável e não-profissional”. Todas as acusações sobre Sarah Webb, a motorista, foram retiradas.
Fonte: Surrealista
Créditos: Surrealista