Um caso chocou a população de Uruburetama, no interior do Ceará. Um bebê de apenas 4 meses foi enterrado dentro de um armário de cozinha, sem nenhum tipo de assistência funerária da prefeitura da cidade, como os próprios moradores denunciam. “Falta de respeito”, reclama um morador entrevistado pelo programa Vem Que Tem, da TV Jangadeiro/SBT.
A imagem da criança morta dentro do caixão improvisado, divulgada nas redes sociais, aumentou ainda mais a indignação dos moradores do município.
A equipe de reportagem foi até o município conversar com a mãe. No entanto, ela não quis dar nenhum tipo de declaração. A avó do garoto, ainda abalada, também se recusa a falar, mas responsabiliza a Prefeitura.
A reportagem do Vem Que Tem tentou contato com a Prefeitura, já que em 3 de maio deste ano, segundo o Tribunal de Contas do Estado, a Prefeitura havia feito licitação de 220 caixões, no valor de R$ 118.499,60. Desse total, 80 caixões eram infantis.
A secretária de Saúde do Município, Nilzete Zeidan, informou que o município fez a solicitação de caixão para o bebê, mas houve atraso por parte da funerária vencedora do processo licitatório.
Uma nota enviada pela funerária afirma que houve falha mecânica no carro que se deslocava da empresa para a residência onde se encontrava o falecido. “Devido à falta de sinal telefônico, o contato entre empresa, motorista e prefeitura ficou impossibilitado, o que causou atraso no procedimento”.
Já a Prefeitura de Uruburetama, também por meio de nota, informou que a administração pública não tolera o equívoco e a deficiência da prestação de serviço no apoio à família e disse que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.
Fonte: Uol
Créditos: Uol