Fé é algo que Paolo Guerrero mantém forte até esgotar todas as possibilidades de disputar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Suspenso por 14 meses pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) por doping, o peruano entrou na Justiça da Suíça para obter o direito de suspender a pena, jogar o Mundial e cumprir o que falta após a competição. Em entrevista à “BBC”, o atacante afirmou que ainda acredita que conseguirá realizar o seu sonho, isso porque o Peru voltou à Copa após 36 anos – Guerrero tem 33.
“Eu acredito na justiça suíça. Não me tirem o sonho de jogar uma Copa do Mundo. Viemos porque tivemos uma reunião com o Sr. (Gianni) Infantino (presidente da Fifa). Eu acredito na justiça suíça e por isso que eu estou aqui, porque pode ser que em poucos dias deixar a decisão. E se Deus quiser, poderei, então, integrar a seleção para participar da Copa do Mundo”, disse Guerrero, que voltou a afirmar que não quis burlar nada do antidoping:
“Eu acredito na justiça suíça. Não me tirem o sonho de jogar uma Copa do Mundo. Viemos porque tivemos uma reunião com o Sr. (Gianni) Infantino (presidente da Fifa). Eu acredito na justiça suíça e por isso que eu estou aqui, porque pode ser que em poucos dias deixar a decisão. E se Deus quiser, poderei, então, integrar a seleção para participar da Copa do Mundo”, disse Guerrero, que voltou a afirmar que não quis burlar nada do antidoping:
Guerrero foi flagrado no antidoping em outubro de 2017, após um duelo entre Peru e Argentina pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Ele tinha o metabólito da cocaína benzoilecgonina no sangue e foi suspenso, inicialmente, por seis meses pela Fifa. Mas a Agência Mundial Antidopagem (Wada) entrou com um pedido no CAS para ampliar a pena para dois anos. Conseguiu 14 meses.
Na semana passada, o secretário-geral do CAS, Matthieu Reeb informou que Guerrero poderia cumprir a sanção após o encerramento do Mundial. Neste caso, Guerrero disputaria o principal torneio do futebol e cumpriria a suspensão apenas depois da Copa, que finaliza em 15 de julho.
Isso só poderia acontecer se a Fifa e a Agência Mundial Antidopagem (Wada) aceitarem, em comum acordo, que essa sanção seja temporariamente suspensa para o camisa 9 conseguir entrar em campo.
“As partes envolvidas (Guerrero, Fifa e Wada) podem, teoricamente, se entender sobre a implementação da suspensão, por exemplo, adiar o início da suspensão adicional de oito meses após a Copa do Mundo na Rússia. A Fifa não poderá mudar a sanção de Guerrero sem o acordo da Wada. Certamente, ambas vão refletir diante da oportunidade de criar um precedente, que outros jogadores poderiam tentar no futuro”, explicou o dirigente em declarações à agência de notícias “AFP”.
Fonte: Globo Esporte Paraíba
Créditos: Globo Esporte Paraíba