O Brasil é o segundo país no mundo com maior número de assistentes sociais
Atuar diretamente nas políticas sociais com o compromisso de defender e garantir os direitos da população, esse é o papel do Assistente Social, que comemora hoje (15.05) o seu dia. Embora a profissão tenha sido legalmente reconhecida por meio da Lei nº 3252 em 27 de agosto de 1957, somente em 15 de maio foram regulamentados e instituídos os instrumentos normativos e de fiscalização, na época pelo Conselho Federal e Regional de Assistentes Sociais.
A Lei que regulamenta a profissão sofreu alterações para adequar a legislação aos avanços da atuação profissional e, hoje, o Serviço Social é regulamentado pela Lei 8.662/1993. Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), o Brasil tem hoje aproximadamente 160 mil profissionais com registro nos 26 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS). É o segundo país no mundo em quantitativo de assistentes sociais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O dia em que se comemora o Dia do Assistente Social é momento propício para uma reflexão sobre as mudanças que a profissão sofreu ao longo dos anos. A profissão não contribui apenas no combate à desigualdade, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É uma carreira de cunho assistencial, voltada para a promoção do bem-estar físico, psicológico e social.
De acordo com a pesquisa Assistente Sociais no Brasil (2005), realizada pelo CFSS, a profissão é composta majoritariamente por mulheres – 90%. O estudo também confirma a tendência de inserção do Serviço Social em instituições de natureza pública, com quase 80% da categoria ativa trabalhando nessa esfera. A saúde, a assistência social e a previdência social são as áreas que mais empregam profissionais.
Trabalhar no serviço público também é a desejo da estudante de Serviço Social Marta Carolina Viera, 28 anos. “No serviço público existem mais oportunidades de atuação. Além disso, é maior o contato com pessoas em situação de vulnerabilidade. Na minha opinião, é o melhor setor para se conquistar experiência”, explicou a estudante da Faculdade Uniasselvi EAD.
Para Marta não existe nada mais bonito e prazeroso do que seguir uma carreira que ajude as pessoas. A estudante também concorda com a pesquisa feita pela CFSS e percebe que a graduação de Serviço Social tem a predominância de mulheres. “É uma profissão que permite que a mulher desenvolva o seu lado materno e humano. Durante a carreira, também podemos fazer politicas direcionadas as mulheres. Existe uma grande necessidade dessas ações”, conclui a estudante.
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho de um assistente social tem aumentado. A terceirização de parte dos serviços sociais e de saúde do governo para ONGs faz crescer a procura por esses profissionais para gerir e implementar políticas nessas áreas. Porém, não é incomum vermos vagas para assistentes sociais em instituições de iniciativa privada como hospitais, creches e escolas.
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Fonte: Ascom Educa Mais Brasil
Créditos: Bárbara Maria