O senador e pré-candidato ao Governo do Estado, José Maranhão (MDB), aproveitou a manhã deste sábado (28) para visitar emissoras de rádio na cidade de Patos. Ele teceu duras críticas à chapa formada por PV e PSDB e ao tratamento que recebeu do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que, de acordo com ele, não o convidou para a reunião com Cartaxo e Romero, em Brasília.
Maranhão afirmou que a pré-candidatura dele a governador foi lançada pelo MDB, em março do ano passado, e não foi uma escolha pessoal nem final. Ele aproveitou para atacar a chapa formada pelo PSDB e PV, a partir de uma reunião em Brasília. “Ninguém queria que a sucessão estadual fosse processada pelas cúpulas partidárias, como essa chapa que foi imposta com a cumplicidade de alguns partidos que fizeram esse arrumadinho e depois quiseram impor esse xarope”, disse.
Maranhão ressaltou, no entanto, que apesar de sua pré-candidatura, sempre defendeu a união das oposições e a escolha do nome das oposições através de critérios como pesquisas eleitorais e diálogo.”Quem falava em união das oposições não primou por isso. O próprio senador (Cássio) me disse que não ia fazer uma reunião, mas fez”, queixou-se.
O senador José Maranhão comparou a definição tomada na reunião com as manobras da ditadura militar. “Resistimos à ditadura de 64, e por que não vamos resistir às tramas desses novos ditadores que estão se apresentando na área civil?”, ironizou.
Maranhão estava intrépido e com muita vontade de falar. “Como o PMDB ia engolir candidaturas e chapas que nunca aconteceram como expressão de um entendimento?”, questionou. Em seguida, ele se dirigiu a outra rádio da cidade, onde continuou a atacar a aliança entre o PSDB e o PV, no mesmo tom.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba