Com 14 lutas programadas para este sábado, o UFC Glendale é a edição do evento com o maior número de lutas (14) desde o longínquo UFC 2, realizado em 1993, que teve 15 combates e foi vencido por Royce Gracie, que se apresentou três vezes na mesma noite. Capitaneando o evento, os pesos-leves Dustin Poirier e Justin Gaethje farão um autêntico duelo de kamikazes na luta principal. Conhecidos pelo estilo agressivo, os dois lutadores prometem fazer uma verdadeira guerra.
Com uma vitória e uma derrota nas duas lutas que fez no UFC, Justin Gaethje é garantia de luta boa. Suas duas apresentações no evento mantiveram a tradição de sua carreira: entrega total e busca incessante pelo nocaute, ainda que deixando brechas claras para seus adversários o golpearem. Ex-campeão dos leves do WSOF, o lutador acredita que a disputa será tão explosiva quanto um barril de pólvora para ambos os lutadores.
– Nós temos estilos parecidos, e queremos a mesma coisa: arrancar a cabeça um do outro no octógono. Acho que a luta será um encontro de barris de pólvora, e quem explodir com mais força vai vencer. Para Poirier, que vem de seis vitórias nas suas últimas oito lutas, e ocupa a quinta colocação no ranking da categoria, acredita que Gaethje tem um estilo perigoso, tanto para seus adversários quanto para si mesmo.
– Gaethje é um zumbi. ele não para de andar para frente, e não se importa com os golpes que acertam na sua cara. Isso é um problema para os seus adversários nas lutas, porque ele é sempre perigoso, e sempre busca te nocauutear. Mas é perigoso para ele mesmo, para o restante da sua vida. Se ele continuar lutando assim, vai colocar sua saúde em risco.
Capitaneada pelo peso-meio-médio Alex Cowboy, único a se apresentar no card principal contra o ex-campeão interino da categoria, Carlos Condit, a legião de brasileiros no UFC Glendale é composta por cinco lutadores: Dhiego Lima, que encara o japonês Yushin Okami pelos meio-médios; Gilbert Durinho, que teve muita dificuldade para bater o limite de peso dos leves, contra o estreante Dan Moret; wilson Reis, que encara o ex-desafiante ao cinturão dos pesos-moscas, John Moraga; e o peso-médio Antônio Cara de Sapato, que enfrenta o veterano Tim Boetsch pelo peso-médio.
Tendo aceitado a luta com apenas duas semanas de antecedência, Alex Cowboy substituiu Matt Brown no co-evento principal do torneio contra Carlos Condit. Confiante em mais uma vitória entre os pesos-meio-médios, o brasileiro prometeu que a disputa não passará do segundo round.
Estou bem treinado, sem lesões, e disposto a tudo para fazer a luta da noite. Meu nariz está aqui pronto pra ser quebrado de novo, se for necessário. Quero a vitória, porque sempre admirei o Carlos Condit, e acho que essa é a hora. Vou nocautear no segundo round – disse o brasleiro.
Sensação do K1 e do Glory, eventos exclusivamente de trocação, o nigeriano radicado na Nova Zelândia Israel Adesanya fará sua segunda luta no UFC. Após a vitória por nocaute contra Rob Wilkinson no primeiro round em sua estreia, no UFC 221, o peso-médio enfrenta o italiano Marvin Vettori. Sempre muito confiante na sua trocação, Adesanya garantiu que deixará o octógono com mais uma vitória por nocaute.
– Eu estava um pouco ansioso na estreia, e desperdicei alguns golpes que normalmente não desperdiço. Desta vez os fãs vão ver 110% quem eu sou e saberão o que esperar de mim daqui para a frente. Sou o primeiro e único eu mesmo, e vou mosrar isso no sábado à noite.
Fonte: Combate
Créditos: Combate