O PDT pediu, nesta quinta-feira, autorização à 12ª Vara Federal de Curitiba para que o pré-candidato presidencial do partido, Ciro Gomes, visite o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O requerimento é assinado pelo vice-presidente nacional da sigla, André Figueiredo, e ressalta que a Lei de Execuções Penais prevê como direito do preso a visita de parentes e amigos.
A juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal de Lula negou nesta terça-feira, 10, pedido para que nove governadores o visitassem na sede da Polícia Federal de Curitiba.
Na solicitação, o PDT ressalta que a visita seria feita em uma quarta-feira, dia da semana quando é permitida a entrada na carceragem, e por apenas três pessoas: Ciro Gomes, André Figueiredo e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
O pedido ressalta que certamente a decisão da juíza ao negar a visita dos governadores foi norteada “pela inexistência da condição quantitativa”, o que não se verifica no caso do PDT.
“Lula não pode estar impedido da visita de amigos. Isso é uma afronta à nossa Constituição Federal e à própria Lei de Execuções Penais”, assinalou.
A ausência de Ciro em manifestação no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, antes de Lula ser preso, irritou a cúpula petista, para a qual diminuíram as chances de o partido apoiar o PDT na disputa presidencial.
Para o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), por exemplo, Ciro perdeu a oportunidade de diálogo com potenciais eleitores de Lula. Agora, o pré-candidato presidencial tenta uma reaproximação com o PT e acredita que o partido acabará apoiando sua candidatura no primeiro turno.
Fonte: Estado de Minas
Créditos: Estado de Minas