Nota de esclarecimento
Venho publicamente expressar minha surpresa quanto aos fatos relatados envolvendo meu nome por um delator nas investigações da Operação Xeque-Mate, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que prendeu os principais agentes públicos eleitos pela população de Cabedelo.
É de se refletir sobre esta delação, que foi importante para o avanço das investigações. Mas pode ser considerada uma verdade absoluta em cada palavra dita? Qualquer delator tem seus interesses. Uns bons e outros ruins. O tal delator é o ex-presidente da Câmara de Cabedelo, Lucas Santino, a quem desafio a mostrar alguma prova que me comprometa neste e em qualquer caso.
Expresso também a minha indignação com a forma que alguns estão lidando com tal citação. Em meus quase 20 anos de carreira, nunca, absolutamente nunca estive e pretendo nunca estar envolvido em qualquer prática de corrupção ou crime contra o patrimônio público.
Durante a campanha de 2012, trabalhei, juntamente com a agência de publicidade Sin Comunicação, do jornalista e empresário Rui Dantas, conhecido por todos como um dos profissionais mais honestos e probos deste Estado, no marketing eleitoral dos candidatos a prefeito de Cabedelo, Luceninha, e do então vice, Leto Viana. Trabalho honesto, que qualquer candidato, em qualquer disputa eleitoral, contrata para melhorar sua imagem durante campanhas.
Tenho muitos defeitos. Os processos que respondo na Justiça são todos relacionados a crimes de imprensa, por minha atuação destemida no Jornalismo paraibano. Mas roubar, corromper dinheiro do povo, este precisamente não tenho. Toda a minha contabilidade e de minhas empresas são limpas e devidamente declaradas. Portanto, não tive, tanto com Luceninha, quanto com Leto Viana, nenhuma relação pessoal ou fora dos serviços de marketing prestados àquela campanha.
Lamento que alguns estejam usando meu nome para sensacionalizar o caso. Os criminosos, estes sim, já foram presos ou conduzidos coercitivamente. Enquanto a mim, não fui alvo de nenhuma ação da Polícia Federal, muito menos nas minhas empresas. No momento da Operação Xeque-Mate, estive, assim como todos os dias, apresentando o programa Tribuna Livre, na TV Arapuan, inclusive narrando em tempo real toda a ação policial neste caso.
Acredito na Justiça e estou à disposição dela e de quem quer que seja para qualquer esclarecimento, inclusive, abrir todo o meu sigilo bancário e telefônico para as autoridades policiais, a fim de colaborar sempre com a promoção da verdade e no trabalho judicial e investigatório.
Fonte: Fabiano Gomes
Créditos: Fabiano Gomes