Em campo, duas das camisas mais pesadas do futebol mundial. Mas quem as vestiu nesta sexta-feira não justificou a história do futebol da Itália, que enfrentou a Argentina nesta sexta-feira, em amistoso internacional no Etihad Stadium, em Manchester, que terminou com vitória dos hermanos por 2 a 0.
A Argentina foi montada com uma formação mista por Jorge Sampaoli. Serio Romero, Mercado, Mascherano, Messi e Aguero ficaram no banco de reservas. Di Maria e Higuain ficaram encarregados de comandar o ataque. Pepito, inclusive, voltou a ser chamado após ter ficado de fora das convocações na fase final das Eliminatórias. Icardi e Dybala não tiveram a mesma sorte.
Na segunda etapa, porém, foi um substituto que resolveu o confronto: Banega entrou na vaga de Paredes e, aos 29 minutos do segundo tempo, tabelou com Lo Celso, driblou a marcação e bateu cruzado de canhota, da entrada da área, para as redes.
Na reta final, já aos 39 minutos, a Argentina matou o jogo em contra-ataque. Higuaín recebeu pelo meio e veio conduzindo do meio-campo até a entrada da área antes de abrir com Lanzini na esquerda. O ex-Fluminense dominou e chutou com a perna direita no ângulo de Buffon, um golaço.
O duelo foi a estreia da Azzurra sob o comando de Luigi Di Biagio, e o primeiro confronto após a não classificação para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, que causou a demissão de Giampiero Ventura. Como não poderia deixar de ser, a tetracampeã do mundo se mostrou em processo de renovação.
Abandonando o 3-5-2, Baigio escalou uma linha de quatro defensores com Florenzi, Bonucci, Rugani (Chiellini não estava disponível) e De Sciglio. O volante Jorginho, brasileiro naturalizado, também conquistou uma vaga entre os titulares, assim como Chiesa, revelação de apenas 20 anos da Fiorentina.
Insigne, também escalado entre os 11, foi envolvido em polêmica no jogo decisivo contra a Suécia, em que a Itália não conseguiu a vitória para ir ao Mundial. Na ocasião, o atacante estava no banco e Giampiero chamou De Rossi para entrar no time, mas o volante respondeu que colocasse Insigne em campo, já que a “Itália estava perdendo”.
Fonte: Gazeta Esportiva
Créditos: Gazeta Esportiva