destroços de até 100 kg

Estação espacial chinesa deve cair sobre a Terra no feriado de Páscoa

Isso inclui várias cidades altamente populosas, como Nova York, Barcelona, ​​Pequim, Chicago, Istambul, Roma e Toronto

A estação espacial chinesa Tiangong-1 que está fora de controle poderá colidir com a Terra no final de semana de Páscoa, entre 30 de março e 3 de abril, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA).

De acordo com especialistas que rastreiam a estação, ela tem a maior chance de cair ao longo de uma faixa estreita em torno de latitudes de 43 graus norte e sul. Isso inclui várias cidades altamente populosas, como Nova York, Barcelona, ​​Pequim, Chicago, Istambul, Roma e Toronto.

Em comunicado, a ESA informou que estimativas da data do acidente são “altamente variáveis”. “Em nenhum momento será possível uma previsão precisa de hora / local da ESA”, alertou o escritório de detritos espaciais da agência. “Esta previsão foi atualizada aproximadamente semanalmente até meados de março e agora está sendo atualizada a cada 1 a 2 dias.”

Lançada em 2011, a Tiangong-1 deveria ter sido derrubada de forma segura em 2013, mas continuou em operação até março de 2016, quando a agência espacial chinesa perdeu o controle da espaçonave. Desde então, ela orbita o planeta descontrolada, se aproximando cada vez mais, atraída pelas forças gravitacionais da Terra.

Especialistas acreditam que a maior parte da estação vai queimar na reentrada, mas destroços de até 100 kg podem atingir a Terra.

Riscos

De acordo com a AEB, é improvável que os detritos da Tiangong-1 atinjam qualquer pessoa ou danifiquem propriedades. A AEB recomenda que ninguém se aproxime ou toque qualquer objeto espacial que tenha caído em sua proximidade, já que materiais tóxicos como a hidrazina podem sobreviver à reentrada na atmosfera.

Ainda segundo a AEB, caso o céu esteja limpo no dia da queda da Tiangong-1, a reentrada do objeto aparecerá, para quem observá-lo da Terra, como um conjunto de várias linhas brilhantes cruzando o céu em uma mesma direção.

 

Fonte: O Popular
Créditos: O Popular