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Após ofensas a professora e Marielle, Associação dos Magistrados repudia opiniões da desembargadora Marília de Castro Neves

Opiniões de teor preconceituoso não condizem com o pensamento dos magistrados comprometidos em garantir o bem estar social e os direitos dos cidadãos

Uma semana após o assassinato da vereadora Marielle Franco e subsequente campanha de difamação por membro do Poder Judiciário, a Associação dos Magistrados de Pernambuco emite nota de repúdio a desembargadora Marília de Castro Neves, responsável pela divulgação de falsas informações sobre a vida de Marielle.

Além da difamação à Vereadora Marielle, a desembargadora ofendeu também a professora Débora Seabra, que tem Sindrome de Down. Para a Associação, nenhuma opinião de teor preconceituoso condiz com a postura dos magistrados pernambucanos.

Leia a nota na íntegra:

 

ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DE PERNAMBUCO

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NOTA PÚBLICA

A Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE) vem a público repudiar veementemente opiniões de teor preconceituoso não condizentes com o pensamento dos magistrados pernambucanos, comprometidos em garantir o bem estar social e os direitos dos cidadãos. Manifestações isoladas e discriminatórias de quem quer que seja sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco ou sobre o trabalho da primeira professora com síndrome de Down do País, Débora Seabra, não representam a magistratura e não podem macular a imagem dos integrantes do Poder Judiciário, sobretudo porque o direito à livre opinião nunca poderá se sobrepor à verdade dos fatos ainda em apuração e ao respeito pela dignidade da pessoa humana.

Recife, 20 de março de 2018
Diretoria da AMEPE

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba

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