Aliança estadual não se reproduz nos municípios

As alianças celebradas nas últimas eleições estadual e nacional não vão se reproduzir integralmente no pleito municipal deste ano, na Paraíba. Em 2010, a coligação liderada pelo governador Ricardo Coutinho era formada por PSB, PSDB, PTC, PPS, PDT, PSB, PV, PRP, DEM e PTN. Por sua vez, a aliança encabeçada por José Maranhão era composta pelo PMDB, PT, PTB, PT do B, PMN, PHS, PR, PSL , PSC, PRB, PP e
PC do B. Um exemplo da ruptura da coalizão é o município de Boqueirão, no Cariri paraibano, onde três pré-candidatos a prefeito já colocaram o bloco na rua com palanques ecléticos, a exemplo do que ocorrerá em dezenas de cidades paraibanas.

Na “Cidade das Águas”, o presidente da Câmara, José Renato (PTB), foi lançado ao Executivo pelo grupo do suplente de senador Carlos Dunga (PTB), pai do atual prefeito, Carlos José, do mesmo partido. O vice será Paulo da Mata (PT), tendo ainda na coligação o PSB. Dunga espera contar no palanque com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e os senadores Vital Filho (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB), os quais receberam seu apoio nas eleições de 2010. “Não vou convidar ninguém para o nosso palanque, mas quem não for é porque não quer mais voto em Boqueirão”, salienta Dunga. Ele acrescenta que a política muda quando se trata das eleições municipais. “Cada liderança vai cuidar do seu município e conta com o apoio dos amigos, independente de de cor partidária”, esclarece o petebista.

OPOSIÇÃO
Por sua vez, o ex-deputado e ex-prefeito João Fernandes (PSDB), também na disputa, quer Cássio e o senador Cícero Lucena (PSDB) e o presidente do DEM, Efraim Morais, em seu palanque. “Minha aliança verdadeira é com o povo de Boqueirão”, adianta Fernandes, que foi aliado de Dunga por dez anos. O terceiro prefeitável é o vereador João Paulo II (PSD), lançado pelo vice-governador Rômulo Gouveia, presidente estadual da legenda. João Paulo também espera o apoio do PMDB local.

Do Blog com JP Online