O secretário de Administração de Campina Grande, Paulo Roberto Diniz, rebateu com veemência informações veiculadas por alguns veículos de imprensa – dentre eles, o Polêmica Paraíba -, dando conta de que o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) teria mentido ao informar que seu salário sofreu redução de 20% por força de decreto por ele mesmo assinado. Documentos do Sagres, do TCE-PB, validariam a aparente “denúncia”.
– O nível de improcedência dessa informação só não é maior do que a incapacidade de quem denunciou minimamente saber ler os dados expostos no sistema de transparência do TCE – atacou Paulo Diniz, ao dar uma explicação básica sobre os valores expostos no Sagres: a ferramenta informa o valor integral da remuneração, com base na lei aprovada pela Câmara de Vereadores.
Paulo Diniz observa que o valor efetivamente recebido pelo prefeito, pelo vice-prefeito, secretários e demais agentes públicos de Campina Grande atingidos pelo decreto é resultado de um redutor aplicado no próprio contracheque do servidor, um procedimento técnico amplamente conhecido pelos que lidam com a gestão pública em qualquer parte do Brasil.
No caso específico do atual decreto, o prefeito – que oficialmente percebe R$ 20.242,00 – está recebendo por força do redutor R$ 16.193,00. O vice-prefeito, que por lei perceberia 12.025,00, recebe no contracheque, com aplicação do sistema de redução, apenas R$ 9.600,00. No tocante aos servidores comissionados, o desconto aplicado por força do redutor é de 10% em cima dos vencimentos.
O secretário lembra que, desde o decreto publicado na primeira gestão de Romero Rodrigues, em 2016, é fartamente sabido que a aplicação da resolução administrativa é respeitada através do redutor aplicado no próprio contracheque dos servidores, como manda a lei.
– Campina Grande e a Paraíba conhecem, há quase 30 anos, a postura de homem público de Romero. É inimaginável que ele deliberadamente comprometesse a própria imagem e biografia criando factoides em relação ao próprio salário. Mais plausível se quedar à realidade: o despreparo de quem denuncia sem averiguar corretamente como se processa a gestão pública.
Fonte: Secom-CG
Créditos: Secom-CG