TEVE ATÉ APAGÃO

VEJA VÍDEO: Com 3 horas de atraso, Dilma chega a ato de mulheres pró-Lula no RS

 

Michael Melo/Metrópoles

Um apagão atrapalhou o ato “Mulheres pela democracia e pelo direito de Lula ser candidato”, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na manhã desta terça-feira (23/1). Prevista para começar às 9h, a manifestação a favor do ex-presidente, que terá recurso julgado pelo 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) nesta quarta-feira (24), decidiu deixar o prédio em Porto Alegre às 10h20, quando a energia ainda não havia sido restabelecida. Esperada desde o início do ato, a ex-presidente Dilma Rousseff só chegou ao local por volta das 12h15.

Enquanto ainda estavam no escuro e sem a presença de Dilma, as manifestantes, iluminadas por aparelhos celulares, entoaram canções acompanhadas de instrumentos de percussão: “Feministas, revolucionárias, no batuque do tambor, a reforma social. Nós somos as mulheres da marcha mundial, contra a pobreza e a opressão do capitalismo patriarcal. Nós vamos provocar uma revolução mundial. Ê, mulheres libertárias. Ê, mulheres, feministas revolucionárias no batuque do tambor”, foi um dos cânticos.

O ato partiu para o lado de fora, com mais de 500 pessoas reunidas. Entre bandeiras com o rosto de Dilma Lula e de associações, como a União Jovem Socialista (UJS), a União Brasileira de Mulheres (UBM) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a animação continuou em frente à Assembleia Legislativa.Em meio às participantes, estavam as deputadas federais Alice Portugal (PCdoB-BA) e Maria do Rosário (PT-RS), as senadoras Gleisi Hoffman (PT-RS) e Fátima Bezerra (PT-RN), e a deputada estadual e pré-candidata à Presidência da República, Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), além de líderes sindicais e movimentos sociais.

Em entrevista, a deputada Maria do Rosário disse que o ato tinha o objetivo de destacar “a luta pela igualdade de direitos e a falta de provas contra o ex-presidente Lula, que é pauta democrática para o Brasil”.

Já Manuela D’ávila afirmou que a manifestação representa a “luta das mulheres reunidas após o golpe que teve início em 2016”. “Este é o dia seguinte, e estamos aqui para garantir que Lula concorra nas próximas eleições”, disse a pré-candidata, que pode enfrentar diretamente o petista no pleito deste ano.

Às 17h desta terça-feira (23/1), é prevista a participação de Lula em protesto da militância na chamada Esquina Democrática – cruzamento entre a Avenida Borges de Medeiros e a Rua dos Andradas, no centro de Porto Alegre, e tradicional ponto de manifestações populares na cidade. Ao seu lado, deverá estar Dilma Rousseff.

No fim da tarde, também será realizado protesto contra o ex-presidente coordenado pelo Movimento Vem pra Rua, no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, espaço usual de protestos em apoio à Lava Jato, em Porto Alegre.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles