Será que Lígia, vai dizer NÃO à “Operação Azevediana” e tirar o governador Ricardo, da disputa senatorial?
Por Rui Galdino filho
Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. Este ano, antes do período oficial de campanha eleitoral propriamente dito, vamos ter uma fase pré-eleitoral de dois tempos. O 1º tempo já está acontecendo e vai até o prazo final de desincompatibilizações, ou seja , até 07 de abri próximo. Até lá, vamos saber quem fica e quem sai de seus mandatos, com atenção especial para o governador Ricardo Coutinho, a vice-governadora Lígia Feliciano e os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues.
À partir de 08 de abril e até as convenções partidárias no mês de agosto, teremos o 2º tempo do jogo político pré-eleitoral. Nesta fase, vamos acompanhar e observar o desenrolar das negociações e saber, quem vai ficar com quem, nos finalmentes. Será o período dos conchavos, acordos, traições e adesões de todos os lados.
Nesse 1º tempo do jogo, que já está sendo jogado nos bastidores, a oposição ainda não encontrou o seu caminho e continua dividida. Lá, o problema é saber quem vai ser o candidato do grupo ao governo do estado, pois, até agora, mesmo estando bastante visível, alguns insistem em não enxergar. Até o governo, já sabe quem é o líder da oposição e o candidato em potencial para enfrentar, porém, a própria oposição, ainda não viu isso, pois, a vaidade de alguns e a fome pelo poder de outros, tem provocado uma “cegueira política” impressionante dentro da oposição.
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Enquanto setores da oposição ainda não foram ao “oculista”, o governo continua firme em seus propósitos, bem avaliado pela opinião pública e com um pré-candidato a governador já posto em campo, porém, precisa resolver uma questão: o destino político de Lígia Feliciano. Isso mesmo, nem tudo são flores! Dizem por debaixo de sete capas, que o governador Ricardo, só deixará o governo para se candidatar a senador ou a outro cargo a nível nacional, se a vice-governadora Lígia, também sair junto com ele.
É aquela famosa articulação governamental, que batizei de “Operação Azevediana”, em que o governo trabalha nos bastidores, para a saída de Ricardo e Lígia juntos até o dia 07 de abril e com isso, elegerem através da Assembléia Legislativa, numa eleição indireta, o governador tampão, que seria João Azevedo, em que o próprio João, como governador tampão, seria candidato à sua própria reeleição. Entenderam?
Pois bem. A “Operação Azevediana”, nesse 1º tempo do jogo político, é tudo que o governo deseja. Além disso, também beneficiaria em tese o grupo FELICIANO, pois, Damião, teria uma reeleição mais tranquila para deputado federal, elegeria seu filho Renato, deputado estadual e Lígia, seria a 1ª suplente de senador de Ricardo Coutinho, podendo assumir o Senado em definitivo, à partir de 2020, quando Ricardo, vier a disputar a prefeitura da capital mais uma vez.
Então, se concretizando a tal “Operação Azevediana”, seria bom em tese, para todos do agrupamento governamental. Porém, e aí tem um grande PORÉM, tudo dependerá da vontade de Lígia. Eu soube ontem, de uma fonte íntima do grupo FELICIANO, que a vice-governadora Lígia, está irredutível em sua posição e com isso, não vai em hipótese alguma, RENUNCIAR ao cargo de vice-governadora. Assim sendo, Lígia, deverá abortar a “Operação Azevediana”, e com isso, Ricardo, ficará no governo até o fim, perdendo a chance de ser eleito senador em 2018. Será isso mesmo?
Na verdade, o moído tem sido grande e vai aumentar mais ainda neste 1º tempo do jogo político. No entanto, é bom lembrar, que Ricardo Coutinho, tem dito desde o ano passado, que ficará no governo até o fim. Será que Ricardo e Lígia já conversaram sobre tudo isso mesmo? Então, a “Operação Azevediana”, tão badalada nos bastidores da política e da imprensa, nunca existiu? Seria como a estória “da volta dos que não foram” ou “das tranças do rei careca”? Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos na política paraibana, pois, teremos muitas novidades em breve.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: rui galdino
