Terminou sem definição a reunião que aconteceu nesta quarta-feira (10) entre a Federação Paraibana de Futebol (FPF), clubes, e representantes de TVs online para discutir a proibição de transmissão de jogos do Campeonato Paraibano.
A FPF convocou outra reunião entre a entidade e os clubes para avaliar a possibilidade de rescisão do contrato de exclusividade de transmissão com a Esporte Interativo que tem validade até 2022.
Em uma discussão acalorada, os representantes das TVs Online cobraram o direito de transmitir os jogos já que a Esporte Interativo não cobrem as partidas. Eles ameaçam até levar o caso à Justiça.
“A gente está brigando para transmitir, dar visibilidade e dinheiro aos clubes. Mas estamos amarrados por um contrato que a Esporte Interativo tem com a FPF e estamos impedidos. Se o presidente Amadeus Rodrigues quiser ele pode ao nosso lado judicializar e liberar. É bem prático isso”, considerou Gutemberg Cardoso que representou na reunião a Associação Paraibana de Mídias Digitais (AMIDI).
O presidente da FPF, Amadeus Rodrigues, voltou a sustentar que não pode liberar as transmissões para que a instituição não venha a ser penalizada por desrespeitar o contrato com a Esporte Interativo.
De acordo com ele, os clubes é que decidirão se rescinde o contrato com a empresa ou não.
“Na próxima semana a gente vai fazer essa reunião para discutir porque não é só os portais que estão insatisfeitos. Os clubes também estão e isso foi dito aqui. É uma vergonha o campeonato disputado como é o nosso e com uma despesa enorme e a gente ficar amarrado com a Esporte Interativo”, afirmou.
TV Empreender consegue direito de transmissão
Por outro lado, a TV Empreender conseguiu junto a Esporte Iterativo a liberação para transmitir os jogos do Paraibano. Esse fato esquentou ainda mais o debate na reunião da FPF.
O diretor da TV Empreender, Arnaldo Silva, defende o entendimento para a criação de um rede de Tvs online que possam atender aos clubes paraibanos.
“Eu convido os nossos companheiros de mídias digitais a sentar para avançar”, destacou.
A Amidi considera positiva a liberação para uma TV, mas questiona critérios e o motivo da permissão isolada. A entidade quer o princípio da isonomia e defende que demais sites do Interior – que já fazem esse trabalho há quatro anos – tenham o mesmo direito de continuar transmitindo as partidas.
“Não aceitamos privilégios e nem discriminação. O que vale para um deve valer para todos”, sustentou Gutemberg Cardoso.
Fonte: maispb
Créditos: Roberto Targino