Celebrado durante décadas por editores de publicações badaladas, pop stars e artistas de Hollywood, o americano Terry Richardson enfrenta agora o ostracismo forçado.
Ninguém quer posar para sua câmera, tampouco ser visto ao lado dele. Tornou-se uma ameaça tóxica à imagem pública de qualquer celebridade.
Várias acusações de assédio sexual contra o fotógrafo e diretor de clipes enterraram uma carreira bem-sucedida.
O nova-iorquino de 52 anos está na mira de promotores de justiça e há risco de ser preso.
Um de seus últimos trabalhos midiáticos foi a direção de ‘Vai Malandra’, clipe protagonizado por Anitta, com 110 milhões de visualizações até a tarde deste domingo (7).
A gravação aconteceu antes da enxurrada de denúncias que fizeram Richardson virar ‘persona non grata’ em todos os veículos de comunicação dos Estados Unidos.
No final de 2017, dias após a divulgação das primeiras denúncias, foi dispensado da poderosa editora Condé Nast, dona de títulos de prestígio como ‘Vogue’, ‘Vanity Fair’, ‘Glamour’ e ‘GQ Style’.
Os editores foram proibidos de publicar qualquer material produzido por Terry. O que já estava acabou no lixo.
Figura constante nas melhores festas do circuito NYC-LA, teve o nome riscado das listas VIP, assim como outros famosos sob investigação de crime sexual, a exemplo do ator Kevin Spacey.
Conhecido por produzir clipes de sucesso como ‘Wrecking Ball’, de Miley Cyrus, Richardson está fora também de premiações musicais como o Grammy e o VMA (Video Music Awards) da MTV.
Além de dirigir Anitta em ‘Vai Malandra’, o fotógrafo trabalhou com outros brasileiros, como o estilista de moda masculina Sergio K, para quem fez campanhas e editoriais, e a top Gisele Bündchen.
No auge da popularidade, Terry Richardson recebeu em seu estúdio celebridades como Beyoncé, Lady Gaga, Amy Winehouse, James Franco, Cameron Diaz, Woody Allen, Oprah Winfrey, Rihanna, Liza Minelli e Pharrell Williams.
Hoje, se a campainha tocar, é provável que seja a polícia.
Fonte: Terra
Créditos: Terra