Lanterninha nas pesquisas e com fama de marajá, pré-candidatura de João Azevedo não dura até o Carnaval

Atrás até da vice-governadora Lígia Feliciano (nas pesquisas), que nem pré-candidata era há uma semana, afirmo sem medo de errar que a candidatura de João Azevedo não passa do Carnaval

A história se repete na Paraíba, mas não como farsa, como diria Karl Marx em sua antológica frase. Lanterninha nas pesquisas e com fama de marajá, o pré-candidato a governador pelo PSB, João Azevedo, assim como em 2016, será rifado novamente.

Buscando seu lugar ao sol desde abril, João continua impopular e sem carisma. Não tem empolgado nem a militância do PSB. É fraco no contraponto aos adversários, principalmente Luciano Cartaxo. Sem conseguir pautar exatamente nada (e ninguém) na imprensa política, João Azevedo virou um grande piano pesado que o secretário Luís Tôrres tem que carregar nas costas. Mas o problema é que o índio não faz mágica e já cansou do peso morto.

Sem jogo de cintura e com uma retórica aquém do necessário para pleitear um cargo de governador, Luis Tôrres sabe que João Azevedo é uma presa fácil nos debates eleitorais da TV. Ainda mais agora que ganhou fama de marajá e perdeu o carimbo de político sem manchas no currículo.

Atrás até da vice-governadora Lígia Feliciano (nas pesquisas), que nem pré-candidata era há uma semana, afirmo sem medo de errar que a candidatura de João Azevedo não passa do Carnaval. Quem será o reserva da substituição, não sei, mas a professora Cida Ramos já deve ter começado a se aquecer depois que a imprensa divulgou que João recebe um salário bem acima do teto do funcionalismo público.