Astaj diz que TJ engavetou pauta de reivindicação

A Associação dos Técnicos, Auxiliares e Analistas Judiciários – ASTAJ encaminhou documento ao presidente do Tribunal de Justiça do estado, solicitando agilidade na análise da pauta de reivindicações dos servidores do poder judiciário, protocolada há trinta dias. “Como não tivemos nenhuma resposta, até agora, estamos pedindo que nossa pauta seja apreciada da forma como merece e no tempo hábil, não cabendo a mesma simplesmente repousar em berço esplendido em algum departamento do TJ. Esperamos também que seja marcada audiência com o presidente da corte,para discutirmos as reivindicações”, disse o presidente da Astaj, José Ivonaldo.

Segundo Ivonaldo, a ASTAJ considera que os servidores do poder judiciário bem como suas representações classistas devem receber da parte do TJ tratamento adequado. “Desde o dia 07 de fevereiro deste ano estamos esperando uma manifestação do presidente da corte ao requerimento apresentando a pauta de reivindicação da entidade para o presente ano. No mesmo documento há ainda a solicitação para realização de audiência com a presidência, com vistas o estabelecimento do dialogo sobre os pontos apresentados no documento”, afirmou o presidente da Astaj.

Ivonaldo afirma que exatamente trinta dias depois do protocolo da pauta, constata-se que o documento encontra-se engavetado junto à diretória jurídica do TJ, sem que haja qualquer manifestação sobre o pedido formulado.

“A estratégia do TJ já é bem conhecida. Dificultam o andamento de expedientes como o nosso com a clara tentativa de provocar o esquecimento da solicitação por força do excessivo tempo de espera”, destacou Ivonaldo.

Ele lembra que no auge dos debates sobe o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR), a dificuldade foi exatamente a mesma. Precisou que a ASTAJ assumisse uma postura pública em desacordo a política de isolamento que o TJ estava sendo adotada pela presidência do tribunal em relação às entidades classistas, para que alguma medida fosse tomada a fim de assegurar o mínimo de diálogo possível com o presidente da Corte sobre o plano.

“Esperamos que o presidente do TJ se manifeste sobre o assunto o mais breve possível. Os servidores estão ansiosos em relação ao assunto”, concluiu o presidente da ASTAJ.

Do Blog com JP Online