Relato

Jovem desabafa após ter rosto cortado por linha com cerol

Um homem que teve parte do rosto cortado na altura do olho por uma linha de pipa com cerol, utilizou o Facebook para fazer um alerta para o risco que o uso desse equipamento representa nesta época do ano.

Um homem que teve parte do rosto cortado na altura do olho por uma linha de pipa com cerol, utilizou o Facebook para fazer um alerta para o risco que o uso desse equipamento representa nesta época do ano.

“Neste período de férias escolares, quero alertar os pais que verifiquem os instrumentos que seus filhos está usando”, escreveu o corretor de imóveis Diego Toledo, de 25 anos, morador de Itatiba, em São Paulo.

O jovem contou que seguia de moto por uma rua do bairro Pacaembu, em Itupeva, na última terça-feira (19), quando sentiu o impacto de algo no rosto. Mesmo com a viseira fechada, ele sentiu a linha com cerol correr sob o capacete e rasgar a pele. Desorientado, acabou colidindo a moto contra o muro de uma casa. Socorrido por moradores, foi levado à Santa Casa de Itupeva, onde recebeu o curativo e foi medicado. Só no hospital, com a retirada do capacete, foi possível perceber a extensão da lesão.

“Por pouco não perdi o olho e, se o fio pega no pescoço, dificilmente eu teria sobrevivido”, relatou o rapaz.

Em sua página no Facebook, ele publicou uma foto em que aparece com o rosto cortado de um lado ao outro, atingindo o supercílio. O ferimento foi tratado com 20 pontos – a sutura está bem visível na postagem.

Diego fez um alerta aos motociclistas, inclusive aqueles que usam a moto para trabalhar, e que acabam se tornando as principais vítimas de linha com cerol.

“Fui vítima de linha com cerol e somente pela graça e proteção do Senhor Jesus estou vivo para testemunhar este acontecimento”, contou.

Empinar pipa com uso de cerol – cola misturada com vidro moído e impregnada à linha – é crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que pune com pena de três meses a um ano de prisão quem expõe a vida de outra pessoa a perigo. Menores flagrados na prática são levados a uma delegacia da Polícia Civil e liberado na presença dos pais ou responsáveis.

Fonte: SRzd
Créditos: SRzd