Em entrevista ao Sistema Correio, o prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima, falou pela primeira vez a uma emissora depois da decisão que permitiu sua liberdade. O prefeito se encontrava preso no 5º Batalhão da Polícia Militar, há quase cinco meses.
Berg Lima acredita que tudo que ele passa foi uma armação. “Uma filmagem publicada a nível nacional, você me pergunta, se isso não é armação, então o que é?”, e ainda acrescenta que não ia por em risco toda sua luta e trajetória por causa de R$ 3,5 mil.
“Eu nunca passei por isso na minha vida”, disse ele.
O prefeito Berg Lima afirmou que “têm gravações” que serão usadas como provas materiais para provar que o dinheiro que ele recebe no vídeo amplamente divulgado na época da acusação, trata-se da devolução de um empréstimo pessoal.
“Temos uma equipe empenhada diurnamente em provar nossa inocência”.
Sobre sua experiência na prisão do 5º Batalhão por cinco meses, Berg disse que foi “sofrido”, porém, um momento de muita fé. “Chorei evidentemente. Qualquer ser humano que tivesse na minha situação se sentiria assim. Mas Deus sempre me deu forças”.
“Acredito que os vereadores da minha cidade, terão a lucidez e vão entender tudo que aconteceu.”
Durante o período de reclusão, Berg Lima afirma que foi tratado de forma digna e humana, porém, sem privilégios. Na entrevista, o prefeito agradece pelo bom trabalho da polícia e a forma de tratamento para com ele.
Quando questionado sobre um possível retorno ao cargo, o prefeito afastado disse: “Acredito que voltarei ao comando da prefeitura, numa eleição justa, com respeito aos meus adversários políticos”.
“Eu confiava na justiça da Paraíba, como confio e estamos tentando provar minha inocência”.
Gutemberg Lima disse que anda com a cabeça erguida, confiante em sua inocência e disse também que, além do vídeo, não há nenhuma outra prova que o condene.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Redação