As denúncias que estão jorrando da boca do empresário argentino Alejandro Buzarco no julgamento do caso Fifa, em Nova Iorque, têm nitroglicerina suficiente para desmoronar o império que a família Marinho construiu em mais de cinco décadas?
A pergunta só terá uma resposta mais clara quando tudo terminar.
A cada dia, a situação da Globo se complica um pouco mais.
Hoje, além de envolver a empresa no pagamento de propina para ter a exclusividade das Copas de 2026 e 2030, Buzarco deu o caminho das pedras para que o FBI rastreie os R$ 50 milhões despejados no negócio sujo.
Em Brasília, deputados que sempre foram refratários ao monopólio global, já se movimentam para pedir uma CPI sobre o caso. O deputado federal Paulo Pimenta, do PT, pede uma operação parecida com a Lava Jato para apurar as denúncias contra a emissora.
Nesse momento delicado da emissora, talvez seja o caso de lembra um velho ditado: o uso do cachimbo faz a boca torta.
E, assim como Sérgio Cabral, a Globo pode ter exagerado.
Fonte: R7
Créditos: R7