Em fevereiro deste ano, Dandara Kataryne, de 42 anos, foi espancada, torturada e morta por cinco homens, no bairro Bom Jardim, em Fortaleza (CE).
O vídeo com as cenas das agressões brutais sofridas pela travesti circularam pelas redes sociais e aplicativos de mensagens no Brasil revelando o horror da transfobia.
Na gravação de pouco mais de um minuto, a vítima aprece recebendo chutes, tapas e sendo atingida por um pedaço de madeira. Dandara sangra e tenta subir em um carrinho de mão enferrujado.
Nesse carrinho, ela é levada para a morte.
A morte de Dandara poderia passar despercebido no noticiário do país que mais mata travestis e transexuais. No entanto, o caso ganhou notoriedade justamente por conta das imagens feitas pelos assassinos.
Tomando como ponto de partida a repercussão do caso, os diretores Flávia Ayer e Fred Bottrel decidiram resgatar a história da travesti que morreu à margem da sociedade.
Gravado na capital cearense, o curta-metragem Dandara revela onde a travesti nasceu, viveu, trabalhou e foi assassinada. A produção se propõe a expor um retrato humano de Dandara por meio de depoimentos de familiares e pessoas que conviveram com ela.
Assista ao trailer:
https://www.facebook.com/dandarafilme/videos/806571916189156/
Com duração de 14 minutos, Dandara é uma coprodução do Jornal Estado de Minas e da Mult. Gravado em março de 2017, o trabalho decorre de uma grande reportagem publicada pelo jornal no mesmo mês.
A estreia do filme será no Festival Mix Brasil em duas sessões, que ocorre entre os dias 15 e 26 de novembro. Serão realizadas duas sessões no CCSP (Centro Cultural São Paulo): domingo (19), às 15h30, e terça (21), às 19h30.
Fonte: Huffpost Brasil
Créditos: Huffpost Brasil