O Tribunal de Contas do Estado encontrou indícios de danos ao erário na eleição da Mesa Diretora do município de Alcantil que elegeu o suplente de vereador, Willian Henrique da Silva, como presidente da Casa, e emitiu medida cautelar suspendendo a execução de despesas. A medida também determina o afastamento temporário de Willian da presidência da Câmara.
O conselheiro Arnóbio Viana, relator da matéria, alega que denúncias feitas pelo vereador Ednaldo Amaro da Silva, vice-presidente da Câmara, aponta uma série de irregularidade praticada na eleição da nova mesa realizada no dia 13 de outubro último.
“Os denunciados realizaram uma sessão no dia 13 de outubro de 2017, em plena via pública, elegendo um suplente de Vereador, Sr. William Henrique da Silva, como o novo Presidente da Câmara Municipal de Alcantil/PB, registrando em seguida uma ATA supostamente falsa em cartório e encaminhando ofícios para diversos órgãos públicos”, destaca o documento que publicado na edição deste domingo no Diário Oficial Eletrônico do TCE.
O conselheiro ainda informa que o tribunal ao apreciar a matéria concluiu que a sessão ordinária realizada no dia 13/10/2017 possui fortes indícios de ilegalidade, sugerindo medida cautelar para determinar o afastamento temporário do atual responsável pela presidência da Câmara Municipal, William Henrique da Silva.
A pendenga na Mesa Diretora de Alcantil, no Cariri paraibano, a 149 km de João Pessoa, começou quando o presidente da Câmara Municipal, José Milton de Almeida (PSB), conhecido como Miltão, foi encontrado morto dentro de casa no início deste mês.
Fonte: ClickPB
Créditos: ClickPB