Na quinta-feira (5), Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, foi preso durante a operação “Jogo Sujo”, que investiga a compra de votos para a eleição do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016. O Fantástico obteve com exclusividade o depoimento da secretária de Nuzman, que traz detalhes de como funcionava o esquema de propina.
Maria Celeste de Lourdes Campos Pedroso contou à polícia os bastidores do esquema de corrupção na Olimpíada. Nas quatro páginas do depoimento, a secretária de Nuzman disse que a cúpula do Comitê Olímpico tinha conhecimento das pressões que ela sofria de um empresário senegalês.
O homem que, segundo os investigadores, cobrou milhões de dólares em troca de votos para trazer a Olimpíada para o Brasil. O senegalês é Papa Diack, filho do ex-presidente do Comitê Internacional de Atletismo, Lamine Diack.
No depoimento à polícia, Maria Celeste diz que antes mesmo da eleição, no dia 2 de outubro de 2009, Papa dizia que nuzman lhe devia algum pagamento.
Fonte: G1