O governador Ricardo Coutinho (PSB) anunciou nesta segunda-feira (25) a realização de concurso público para contratar mil professores. Os detalhes foram dados através de uma rede social. Serão contratados profissionais para Educação Básica 3, distribuídas para 12 disciplinas. Este é o terceiro concurso para professor realizado durante esta gestão, somando mais de 4 mil vagas para a categoria. O gestor alegou que a medida é uma prova de “compromisso com a educação” e confirma promessa feita em julho aos representantes da Associação Paraibana de Licenciatura Plena (APLP). Na época, ocorria a polêmica em torno da contratação das Organizações Sociais (OSs) para a gestão compartilhada nas escolas.
“Neste concurso, serão ofertadas 200 vagas para professor de Língua Portuguesa e 200 para Matemática; para professor de Geografia, História, Biologia e Química serão disponibilizadas 100 vagas em cada disciplina; além de 60 vagas para professor de Física; 40 para Língua Inglesa e a mesma quantidade para Educação Física; já para Sociologia, Filosofia e Artes estarão disponíveis 20 vagas para cada disciplina”, escreveu Ricardo na publicação. O edital para o concurso será publicado no dia 5 de outubro e as vagas serão distribuídas entre as 14 Gerências Regionais de Educação do Estado. As provas deverão ser aplicadas nos municípios sede de cada Gerência Regional, no mês de dezembro.
O número de vagas oferecidas, no atual concurso, não cobre a quantidade de 7.914 professores contratados na função de prestador de serviço. O socialista assegurou que a categoria não está entre os alvos das atividades terceirizadas. O anúncio do concurso ocorreu após a polêmica inicial da contratação de uma empresa para gerir a Educação do Estado. Ricardo Coutinho convidou na oportunidade os representantes da APLP para uma reunião na Granja Santana. A proposta de concurso foi apresentada pelo presidente da entidade, Bartolomeu Pontes, e o governador prometeu naquele momento realizar a seleção. A decisão acabou quebrando parte do discurso da oposição, que vinha criticando a contratação das Organizações Sociais.
Fonte: Blog do Suetoni