Eduardo Ribeiro e a economia paraibana

João Manoel de Carvalho

Não é a primeira vez que o economista Eduardo Ribeiro Coutinho, vice-presidente da Federação da Indústria da Paraíba, procede a análise sobre diversos aspectos da economia paraibana e, nesse mister, tem oferecido lúcidos pronunciamentos que podem constituir-se em importantes subsídios para o estudo e análise do setor produtivo do Estado.
Como líder empresarial, Eduardo Ribeiro Coutinho tem exercido um papel fundamental nos movimentos desencadeados em defesa do desenvolvimento econômico e social da Paraíba, sempre atrelado à tese de que o seu Estado não pode insistir em continuar submisso ao estigma do atraso e da estagnação.
Ele sempre se mostra indignado com a paralisia da economia paraibana e convicto de que o povo paraibano não pode mais ficar submetido a um processo impiedoso de empobrecimento, como vem ocorrendo há algumas décadas.
Na última edição do Jornal Contraponto, ele mostrou-se plenamente alinhado com as diretrizes e os pressupostos deste semanário de integrar a linha de frente na defesa do desenvolvimento econômico e participar ativamente do movimento de mobilização da opinião pública liderado por este Jornal, no Estado.
Em seu pronunciamento, Eduardo Ribeiro Coutinho chamou a tenção dos paraibanos para um fato da maior importância para o crescimento econômico da Paraíba, alertando para a inexpressiva participação da iniciativa privada no Produto Interno Bruto paraibano e fez uma conclamação dramática ao Governo e à iniciativa privada (PIB) no sentido de que fossem feitos urgentemente maciços investimentos na economia paraibana, particularmente, no setor de infraestrutura, para permitir uma geração de emprego e renda compatível com as necessidades do mercado e, assim, poder conter a onda de desemprego e o processo de empobrecimento do povo paraibano.
Ele condiciona qualquer eiva de crescimento econômico à participação efetiva do setor privado. Ele lembra que, apesar de o Brasil estar hoje inserido no ranking das potências mais desenvolvidas do mundo, a renda da população ainda de coloca em níveis bastante baixos, talvez em razão da perversa distribuição de renda prevalente no país.Eduardo Ribeiro Coutinho sugere que a Paraíba deve empreender todos os esforços possíveis e imaginários para perseguir níveis de renda de estados mais desenvolvidos como Paraná e Santa Catarina para que os paraibanos possam participar e usufruir melhor os frutos do processo de desenvolvimento.