Painel de Debate

FRAUDE NO IPM E BERG PRESO: Debate na Master discute manchetes da semana em João Pessoa

 

Nessa quinta (24) o programa Master News recebeu Luiz Cravo, Inácio Queiroz, Marcelo José e Eduardo Luna para debater fatos marcantes da cena paraibana.

Fraude no IPM

Marcelo José relembrou que nos municípios que não tem Instituto de Previdência são regidos pelo Regime Geral. “No início no Instituto arrecada-se muito dinheiro, para ter pouca despesa”, isso geraria dinheiro e traria mais corrupção para o meio. Marcelo questiona a ida de vereadores para o IPM, “abandonam seus cargos, deixam a visibilidade e vão para lá fazer o que?”.

Inácio Queiroz fala que o processo que se arrasta desde 2012, e também estranha que após ganhar as disputadas eleições municipais, alguns vereadores aceitem deixar suas cadeiras na Câmara Municipal de João Pessoa e assumir cargos obscuros no IPM.

Eduardo Luna diz que a PMJP não serve ao cidadão, “faz cabide de emprego”, que ele diz se tratar moeda de troca para a governança municipal. Esse sistema, segundo ele,  patrocinaria a governabilidade. Ainda parabenizou o trabalho esmerado da Polícia Civil e do Gaeco na condução do caso.

Para Luiz Cravo a máquina pública tem na verdade um único objetivo, que é ser meio para convocar suas bases eleitorais e obtenção de recursos. Estamos falando de famílias, que precisam receber seus benefícios para viver dignamente.

Berg continua preso

Eduardo Luna afirma que não entende a legitimidade da prisão preventiva, uma vez que há uma medida cautelar que afasta Berg Lima da prefeitura de Bayeux.

Inácio Queiroz também concorda que o crime que estão imputando a Berg só poderia ser cometido na função de prefeito. Inácio também diz que julgaram o mérito do processo na cautelar, “Berg está pagando pela situação no país, prender um político nos dias de hoje é para arrecadar fama”.

Marcelo José vê a manutenção da prisão do ex prefeito como uma antecipação da pena: “A prisão preventiva já perdeu o sentido, ele está afastado, não pode mais coagir pois não tem mais o poder nas mãos”.

Luiz Cravo comenta que o sentido da prisão preventiva embaraçar a continuidade de uma investigação, o que não mais acontece com o Berg. Mas que as pessoas leigas, ao se depararem com a situação da política nacional, podem ter uma sensação de justiça ao ver a manutenção da prisão.

 

 
Créditos: Polêmica Paraíba