O slogan do desafio entre o multicampeão de boxe Floyd Mayweather Jr. e a estrela do UFC Conor McGregor, ”The Money Fight” (”A Luta do Dinheiro”, marcado para o próximo dia 26, não deixa dúvida sobre a origem e o objetivo da luta.
Porém, para May-McGregor se tornar a luta mais milionária da história, pelo menos alguns dos recordes do combate entre Mayweather e o filipino Manny Pacquiao terão que ser derrubados primeiro:
Pacotes de pay-per-view comercializados nos EUA: 4,6 pacotes vendidos
Arrecadação com pay-per-view: US$ 455 milhões
Público: 16,219 mil pessoas
Renda: US$ 79,1 milhões
Patrocínio: US$ 13,2 milhões
Patrocínio pessoal: US$ 2,25 milhões (valor pago pelas marcas no calção de Pacquiao)
Outras das principais fontes de receitas ligadas à luta: Merchandise, circuito fechado, direitos de TV fora dos EUA, que inclui o Brasil, onde a luta será disponibilizada por meio de pay-per-view pelo canal Combate
Não se engane, a promoção do desafio capitalizará sobre tudo o que for possível para ter lucro.
Basta lembrar que Mayweather não estava simplesmente ”tirando onda”, ao se dirigir ao ringue onde enfrentou Paquiao acompanhado por um mascote do Burger King. Pela exposição que durou poucos minutos, a franquia de fast food desembolsou US$ 1 milhão.
Ajuda a derrubar alguns recordes o fato de o desafio acontecer na T-Mobile Arena, cuja capacidade é de 20 mil pessoas. Mayweather-Pacquiao foi disputado no MGM Grand Garden, que abriga entre 16 mil e 17 mil pessoas. Ou seja, se a promoção fizer direito sua lição de casa, nada impede que os recordes de renda e público sejam substituídos.
Fonte: UOL