O deputado federal Benjamin Maranhão (SD) se reuniu com lideranças e produtores rurais do Cariri paraibano para tratar três temas: regularização fundiária, renegociação de dívidas com o Banco do Nordeste e compra direta de leite de cabra. A Paraíba produz 13 mil litros diários de leite caprino, mas existe um limite de aquisição de 13 litros por dia por produtor no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O parlamentar já marcou audiências nos órgãos responsáveis para tratar dos problemas apresentados.
No Desenvolvimento Social e Combate à Fome abordará o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a possibilidade de ampliar a quantidade de leite de cabra adquirido por meio da compra direta. “Nós vamos propor que esse limite seja de 150 litros de leite por dia por produtor, com prioridade para os que produzem uma média de 50 litros por dia e a eliminação do limite financeiro semestral de R$ 4 mil por produtor”, disse Benjamin.
Segundo o ex-deputado Francisco de Assis Quintans, que participou da reunião, a revisão das regras é fundamental para a sobrevivência de centenas de famílias paraibanas. Ele destaca que os produtores vêm investindo muito em tecnologia para aumentar a produção de leite e isso tem que ser levado em conta na hora da aquisição do produto
No Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tratará da regulamentação fundiária das propriedades. Já no Banco do Nordeste, o parlamentar falará sobre a resistência da instituição bancária em conceder aos proprietários os benefícios que estão na lei.
Além de Benjamin e Quintas, participaram da reunião Elias Freire, liderança da região e ex-candidato a prefeito de Sumé; vereador Aluízio Salvador; o ex-vereador Vicente Lourenço e o zootecnista Wellington Correia. “Atendemos ao convite de Elias e fomos a Região para discutir toda essa problemática e para tentar encontrar soluções. Defendemos e trabalhamos para o fortalecimento do setor produtivo, que gera emprego e renda para muitos paraibanos”, comentou.
Por Thiago Moraes