Antiga militante do PSC, partido dos dois, ela postou foto do boletim de ocorrência e disse que estaria sendo ameaçada por conta de um post na rede social do parlamentar.
O boletim divulgado por Patrícia é datado de 14 de julho. A delegacia não forneceu informações sobre a ocorrência.
Interditada
O deputado Eduardo Bolsonaro por enquanto não se pronunciou sobre a acusação da jornalista na delegacia mas, na semana passada, usou seu facebook para dizer que nunca beijou ou segurou na mão de Patrícia Lélis. Em vídeo, disse que Patrícia “já deveria ser sido interditada”.
Segundo o deputado, o print em que ele falava da ex-namorada para exemplificar as feministas seria montado. “Agora chega de holofote para quem não merece, é isso que ela quer”, disse.
No gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro, a informação é que por enquanto o deputado não vai comentar o caso.
Acusada de mentir
A Jornalista foi acusada pelo Ministério Público, na Justiça de São Paulo, de mentir à polícia civil e extorquir dinheiro de Talma de Oliveira Bauer, assessor do deputado Marco Feliciano, no caso em que acusa o parlamentar de tentativa de estupro.
Em 2016, Patrícia acusou Bauer, que chegou a ser preso, de mantê-la em cárcere privado em um hotel de São Paulo. A polícia chegou a pedir a prisão preventiva da jornalista mas ela segue respondendo ao processo em liberdade.
Fonte: Estado de Minas