Imagens de uma joalheria na Gávea, no Rio de Janeiro, flagraram a ex-governanta de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo, entregando joias para serem avaliadas no último dia 18. A ação de Gilda Vieira motivou a polícia a tentar recuperar peças, na última sexta-feira, que estariam escondidas pelo ex-governador do Rio e sua esposa.
O Ministério Público Federal (MPF) informou que Gilda apresentou uma pulseira e um par de brincos que seriam da ex-primeira dama do Rio. Uma denúncia anônima feita no dia seguinte para a Polícia Civil entregou a movimentação da ex-governanta. A força-tarefa da Lava Jato intimou a ex-governanta a prestar depoimento após a direção da loja confirmar sua ida ao estabelecimento.
Gilma entrou em contradição. Primeiro, disse que o casal entregou as joias como fora de pagar salários atrasados. Segundo ela, o casal lhe devia aproximadamente R$ 14 mil. Em seguida, a ex-governanta disse que se apropriou das joias, pois estava com medo que Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo não conseguiriam pagar a dívida.
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Ainda segundo a reportagem, foi a ex-governanta que indicou aos agentes que Nusia Ancelmo Mansur poderia estar com algumas joias da irmã, Adriana Ancelmo. No imóvel de Nusia, foram apreendidas 15 peças, que estão em trabalho de perícia.
Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo teriam comprado 189 joias com a lavagem de R$ 11 milhões. Até o momento, apenas 40 peças foram encontradas.
Fonte: G1
