2018 e a tese Ramalhiana, …!
Por Rui Galdino Filho ( advogado e jornalista )
Meus amigos, minhas amigas, meus caros leitores. A política paraibana é realmente muito dinâmica e também bastante surpreendente. Aqui se faz política todo o ano e o ano todo, sem intervalo. E se alguém dormir, o cachimbo cai! É por isso, que eu tenho dito e repetido, que essa história de dizer que 2018, só será discutido em 2018, é conversa pra boi dormir, pois, na verdade, 2018, já está sendo discutido desde o final das eleições municipais de 2016.
E agora em 2017, é que as conversas e articulações já estão a pleno vapor, inclusive, a partir de julho deste ano, o governador Ricardo Coutinho, vai entrar em campo oficialmente, para começar viabilizar o plano de voo para 2018, que poderá ser uma candidatura a nível nacional ( presidente ou vice-presidente da república ) ou uma candidatura ao Senado Federal, com uma das duas vagas quase que garantida.
Pois bem. Estive no São João de Bananeiras, e lá, além de muito forró, cangica, pamonha, milho verde e assado, etc, observei muita coisa do ponto de vista político, aliás, a política este ano ferveu e bombou nas festas juninas de Bananeiras. E um fato que me chamou muita à atenção, foi a tese (sonho), que ouvi ao pé da orelha, em pleno pavilhão central do São João, vindo da boca do ex-deputado Ramalho Leite, o seguinte:
A TESE RAMALHIANA ( de Ramalho Leite ). Segundo Ramalho, está em andamento uma operação, para fazer a vice-governadora, Lígia Feliciano, renunciar a condição de vice, ainda este ano e assumir uma cadeira vitalícia, de Conselheira perante o Tribunal de Contas do Estado. Assim sendo, teríamos uma eleição indireta para governador tampão na Paraíba, via Assembléia Legislativa.
Pela tese Ramalhiana, o governador tampão, eleito pela maioria dos deputados estaduais, seria o super secretário João Azevedo, homem da estrita confiança do governador. Então, João Azevedo, seria o governador tampão e com direito à reeleição em 2018, apoiado por todo o agrupamento político do governador Ricardo Coutinho. E assim sendo, Ricardo, deixaria o governo em abril de 2018, e partiria para uma candidatura ao Senado em 2018.
Ainda pela tese Ramalhiana, o 1º suplente de senador de Ricardo Coutinho, seria o marido de Lígia, o deputado federal Damião Feliciano, que assumiria o Senado em definitivo a partir de 2020, uma vez, que Ricardo, viria para disputar a prefeitura da capital mais uma vez, com largas chance de vitória. Essa é a TESE SONHO de Ramalho Leite, a tese RAMALHIANA!
Tudo bem, uma grande TESE sem dúvida! Porém, VÍRGULA, e muito cuidado, pois, no meu entender, é preciso combinar tudo muito direitinho com os FELICIANOS, pois, até onde sei, Lígia, não estar disposta a renunciar nada, e se assumir o governo, será SIM, naturalmente, candidata à sua própria reeleição em 2018. Eis a questão! Na verdade, a tese de Ramalho Leite, é muito interessante, porém, é preciso exímios articuladores nesta MEGA OPERAÇÃO POLÍTICA.
Além disso, a TESE RAMALHIANA, pode sim acontecer, porém em parte, pois, quem garante que será mesmo apenas e tão somente em torno do nome de João Azevedo? Existem outros nomes que poderão surgir com muita força dentro da Assembléia, numa possível eleição indireta, tais como: Buba Germano, Gervazinho, Estela Bezerra, Trocolli Júnior, Hervásio Bezerra etc… Por que não? João Azevedo, é também um grande nome, mas, sinceramente, eu não vejo João, muito animado para tal desiderato.
Será que a tese Ramalhiana vai vingar?
Fonte: polemica
Créditos: rui galdino