O balanço que o governador não lembrou - Parte I

Nilvan Ferreira

– 30 mil servidores demitidos nos primeiros dias de governo;

– Não pagamento do aumento concedido aos policiais e bombeiros, previsto na PEC 300;

– Corte de gratificações e direitos conquistados de várias categorias do serviço público;

– Redução do pagamento do salário dos médicos;

– Contratação de médicos do Rio de Janeiro para substituir profissionais paraibanos;

– Não pagamento do Piso Nacional do Magistério;

– Punição para os professores grevistas com o corte nos salários;

– Redução de salário dos servidores do IPEP, ocasionando morte e problemas sérios de saúde a vários funcionários do órgão;

– Demissão em massa de servidores do Hospital de Trauma de João Pessoa;

– Uso de “furadeiras de parede” durante cirurgias de crânio no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena;

– Não pagamento do subsídio dos servidores do FISCO (auditores fiscais);

– Acabou com o “rancho” nos batalhões da PM, instituindo uma ajuda insignificante no valor de R$ 150,00 (Cento e cinquenta reais)para as refeições do policias;

– Extinção da Operação Manzuá;

– Contratação, sem licitação, da entidade “Cruz Vermelha” para gerir o Hospital de Trauma, cujo dirigente é apontado como responsável pelo desvio de milhões de reais no estado do Rio de Janeiro;

– Bitributação para produtos comprados pela internet;
– Compra, sem licitação, de livros para as escolas do estado, no valor de 11 milhões de reais. A compra foi cancelada após denúncia feita pela imprensa;

– Aumento nas contas de água, apesar da promessa feita durante a campanha de que não tomaria esta atitude;

– Ajuda zero para os eventos realizados nas principais cidades da Paraíba, a exemplo do carnaval e o São João;

– Contratação, supostamente superfaturada, de uma operadora de telefonia no valor de mais de 20 milhões mensais para atender as necessidades da estrutura do governo;

– Falta de medicamentos de uso excepcional destinado a pessoas carentes de todo estado. Muitos paraibanos chegaram a falecer devido o problema;

– Fim do atendimento destinado a crianças cardiopatas no Hospital Arlinda Marques;

– Não convocação dos Agentes Penitenciário concursados;

– Não convocação do Policiais Civis concursados;

– Nos primeiros onze meses de governo, a Paraíba gastou mais de 11 milhões de reais apenas com o pagamento de diárias;

– O governo não investiu o que determina a lei no tocante a educação e a saúde;

– A pesar dos alertas feitos pela sociedade, o governo permutou dois terrenos pertencentes ao estado para beneficiar o empresário Roberto Santiago;

– Não pagamento do décimo terceiro do Bolsa Família já em 2011, conforme promessa de campanha feita no guia eleitoral;

– Enquanto dezenas de ambulâncias estão paradas, governo prefere contratar 32 e gasta cerca de 5 milhões de reais;

– Paraíba ocupa lugar de destaque no ranking da violência no Brasil e João Pessoa é a segunda cidade mais violenta do país.

No próximo artigo, continuaremos registrando, o que na nossa opinião é um sincero balanço do primeiro ano da gestão do Governador Ricardo Coutinho. Você também pode ajudar a relacionar os pontos que aqui ainda não estão inseridos. Mande sua sugestão no espaço para os comentários dos internautas.