Análise

Entenda como repercutiu entre os jornalistas paraibanos a tragédia do Lar do Garoto

A notícia repercutiu em todo país, e aqui no estado os principais colunistas políticos da imprensa paraibana escreveram sobre essa calamidade. Faremos a seguir uma análise dos artigos de Suetoni

A tragédia do Lar da Criança que matou 7 menores, feriu dois e terminou com 17 foragidos trouxe a tona problemas que tiram o sono de toda a sociedade, a violência e insegurança.

A notícia repercutiu em todo país, e aqui no estado os principais colunistas políticos da imprensa paraibana escreveram sobre essa calamidade. Faremos a seguir uma análise dos artigos de Suetoni

Souto Maior, Eron Cid, Walter Santos e Marcos Weric.
Para Suetoni Souto Maior, a rebelião no Lar da criança, foi uma tragédia anunciada, de acordo com o colunista, desde 2013 os órgãos de controle da sociedade civil, Direitos Humanos e Ministério público emitiram pareceres através de inspeções, alertando para a superlotação, condições precárias e despreparo dos funcionários, e mesmo assim, de acordo com o artigo, o Governo teria feito pouco caso e as preocupações teriam “entrado por um ouvido e saído pelo outro. Suetoni chamou de descaso a atitude do Governo e também da sociedade que desencadeou toda essa tragédia.
Para ler o artigo completo de Suetoni Souto Maior Clique aqui.
Walter Santos fez uma análise comparando a calamidade no Lar da criança, o ataque terrorista na Inglaterra, a tentativa de assalto ao gerente Silvio Dias que foi baleado com 5 tiros. Nos três casos, estaria segundo ele a violência e morte, fruto de “ doenças oriundas de processos socioeconômicas equivocadas de raízes diferentes”. As facções imperam nos centros de recuperação de menores na mesma intensidade em que ocorrem nos presídios no nosso país, e no centro da tragédia do lar da criança e do lamentável assalto ao gerente estariam a droga. O comando do tráfico teria segundo Walter, um estado paralelo, dentro e fora dos presídios e casas de recuperação. Walter faz uma análise sensata, aproximando os fatos da violência nos cerca todos os dias, sem querer apontar um único culpado. Ele termina com a preocupação de todos nós que temos a responsabilidade de criar filhos, o medo da ameaça constante com as drogas e o tráfico.
Para ler o artigo completo de Walter Santos Clique aqui.
Eron Cid em sua coluna, começou elogiando o Governador, chamando de humano o ato de Ricardo, em fazer um pedido se silêncio aos mortos na tragédia, mas o tom ameno dá lugar à crítica construtiva, quando Eron revela que a política de ressocialização não é uma prioridade do governo do estado, mas eron foi prudente em afirmar também o judiciário também não faz da ressocialização uma prioridade. Eron faz uma indagação, joga a bola pro governo do estado, perguntando que ações Ricardo pretende tomar para impedir que outra tragédia aconteça no estado. O jornalista termina com uma reprimenda ao judiciário, perguntando que esforços o mesmo tem feito além de apontar o dedo para o Governo do estado e conclama toda a sociedade junto com o judiciário a fazer a sua parte, sem tirar a responsabilidade do governo em executar políticas para evitar calamidades como essa.

Para ler o artigo completo de Eron Cid Clique aqui.
Assim como Eron que não aponta apenas o governo como único responsável, Marcos Weric em sua análise também cobra do judiciário, a parcela de culpa na tragédia.

O colunista analisa que a Paraíba não é única a ter que enfrentar o caos carcerário, que a superlotação e o controle de gangs, é realidade em todo o país. Weric sobe o tom da reprimenda em relação ao judiciário, analisando que os juízes que recebem altos salários e 60 dias de férias, “lavando as mãos” para que meninos que muitas vezes estão nessas casas a espera de um julgamento. Afirma também que o TJ finge não ter nada haver com a tragédia.

Weric finaliza afirmando que o estado se acosta à escassez de recursos vinda do governo Federal, e deixa a desejar na sua obrigação. Em sua análise, deixa perguntas retóricas, conclamando todos nós enquanto sociedade para fazermos cada um a sua parte.
Para ler o artigo completo de Marcos Weric Clique aqui.

Fonte: A redação