Os advogados Gilvan Freire e Rui Galdino debateram os temas mais polêmicos da semana na noite desta quinta-feira, 25, no programa Master News, da TV Master. Os entrevistados opinaram sobre casos de corrupção envolvendo políticos nordestinos, que foram criticados pela senadora gaúcha, Eleonora Broilo (PMDB), e disseram que “não são apenas os nordestinos que se unem para roubar”, disse Galdino.
Gilvan Freire disse que a representação paraibana no Congresso nacional sempre deixa a desejar porque sempre pendem para o lado de quem estiver no governo, ele disse que a crítica dela não é errada, embora seja, de fato, uma observação ruim.
Sobre a convocação das forças armadas para coibir o protesto contra o presidente Michel Temer, em Brasília, Rui disse que o peemedebista agiu de forma exagerada, já que a polícia de Brasília era suficiente para evitar qualquer tipo de confusão na manifestação, “eu observei que houve incompetência dos comandos das Polícias de lá, claro que havia interesses partidários no lugar e deve haver pessoas infiltradas, ultrapassaram os limites, quebraram, jogaram pedras e tudo o mais, mas não precisava chamar o Exército, acho que Temer queria se proteger, chamar o Exército ali é como uma montanha parir um rato”, opinou.
Já Gilvan disse que a ação de Temer foi “idiota demais” em chamar o Exército num momento como o protesto realizado na capital federal, “acho que o presidente levou em consideração que o poder estava sitiado, quando é ele que está sitiado, as atitudes descabidas estão criando um fosso entre a sociedade e ele, o próprio presidente é o responsável por tudo isso”, disse.
Sobre os partidos que estão deixando o apoio ao presidente Michel Temer, os dois convidados concordaram que o PSB e PPS estão deixando o governo porque sempre foram voltados mais a esquerda e, segundo Rui, nem deveriam fazer parte da gestão, já sobre o Democratas e o PSDB, Rui e Gilvan disseram que as duas legendas agem “como urubus que estão comendo a carniça do presidente”, concordaram.
Questionados sobre a polêmica em torno do veto ao jornalista Judivan Gomes, da Rádio Tabajara, em entrevista coletiva do prefeito Luciano Cartaxo, os dois disseram que entrevistas coletivas não se pode barrar jornalistas. Gilvan disse que a imprensa tem razão, “se um jornalista deturpar alguma informação, ele será julgado pelos seus seguidores, e cabe a figura pública respeitar, não existe pergunta errada, mas respostas erradas, a liberdade de imprensa foi ferida”, disse.
O próximo tema foi sobre os benefícios aos irmãos Whesley e Joesley Batista, delataram mais de mil políticos brasileiros, entre eles, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, sobre o assunto, Gilvan Freire disse que os bandidos que resolvem delatar, acabam recebendo benefícios pela coragem de dedurar a situação que afeta todo o Brasil.
Créditos: Polêmica Paraíba