O juiz Aloízio Bezerra disse, na noite desta quinta-feira, 25, que o Brasil precisa de reformas urgentes, em entrevista ao programa Master News, da TV Master, ele disse que reformas processuais são necessárias para facilitar o trabalho do Poder Judiciário brasileiro.
Questionado sobre o momento atual, o magistrado disse estar otimista e afirmou que “estamos passando o Brasil a limpo, é um processo de transformação da sociedade e das instituição e a lição vai ficar porque o preço é caro para quem aprontar de novo, é um processo de transformação, acredito que as campanhas milionárias vão acabar, empresa não vota”, opinou.
Ele seguiu falando sobre os casos de corrupção que tem sido descobertos e punidos nos últimos anos, ele disse que é preciso punir o enriquecimento ilícito no Brasil, “muito dinheiro sendo entregue, políticos enriquecendo com o dinheiro de caixa dois e não tinha investigação para punir tudo isso, estamos evoluindo”, disse.
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Sobre algumas pautas atuais da política nacional em relação a punição de corruptos, o juiz destacou que “temos muitas questões que precisam ser vistas com muito cuidado, como o fim do foro privilegiado e a criminalização do caixa dois, que anistiará os crimes cometidos anteriormente, isso já foi colocado e é necessário ter cautela”, frisou.
Sobre a realização de novas eleições e a possibilidade de votação direta, com a modificação da Constituição federal, o magistrado enfatizou que “temos que preservar a Constituição, se a previsão é de eleição indireta, temos que obedecê-la, é preciso ter estabilidade, não pode ser modificada pelo momento político, lá está previsto que o voto é extensivo ao vice, então Temer é presidente legítimo porque a Constituição prevê isso”.
“Temos que parar com a improvisação e fazer cumprir a CF, tenho a impressão que o TSE vai cassar o mandato do atual presidente e da ex-presidente e aí teremos o prazo para eleger um novo presidente, que terá um ano e pouco para governar e vamos torcer para que a pessoa tenha capacidade de governar bem o país”, finalizou.
Créditos: Polêmica Paraíba
