Os cientistas políticos David Soares e Renato César Carneiro debateram os temas da atualidade na noite desta terça-feira, 16, no programa Master News, da TV Master. Eles destacaram vários casos antigos de corrupção no Brasil e citaram o crescimento da Odebrecht na década de 70, passando do 17º lugar no ranking de maiores construtoras para o segundo lugar em todo o Brasil.
Sobre a política nacional e a possibilidade de candidaturas para o próximo ano na Paraíba. Eles concordaram que a oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB) poderá se separar e ter mais de uma candidatura.
Para Renato Cesar Carneiro, os senadores Cássio Cunha Lima e José Manharão não deveriam se candidatar ao governo, “eles não representam mais o novo e não tem projetos diferentes para apresentar, então deveriam deixar os espaços para Romero Rodrigues e Luciano Cartaxo”, afirmou.
David Soares destacou que o PMDB está com a imagem bastante comprometida e que precisa rever a forma de fazer política, “começando pelo presidente da República, que tem menos popularidade que a ex-presidente Dilma antes de ser cassada, no ano passado”, pontuou.
Questionados sobre o pleito eleitoral do próximo ano e o nível de influência que a política nacional terá nas candidaturas locais, os entrevistados concordaram, mais uma vez. “2018 terá um debate nacionalizado, o governador Ricardo Coutinho, de forma muito inteligente, estipulou seu espaço na política e colocou os seus adversários políticos ao lado de Temer, e esta imagem via trazer dificuldades para a oposição, já que Temer tem um grande número de rejeição e baixíssima popularidade”, disse David Soares.
Já Renato disse que “acho que dois fatores serão considerados, atrelados a questão nacional, quem serão as lideranças e como ficará a situação de Lula, se aparecerá algum nome novo até lá, a economia será decisiva também, se tivermos surpresas na economia, o próprio Michel Temer será candidato a reeleição, ele disse que sairá da política, mas se houver melhorias, ele pode ser candidato”.
Créditos: Polêmica Paraíba