O presidente eleito do Partido dos Trabalhadores, Jackson Macedo, defendeu, na noite desta segunda-feira, 15, que sua eleição foi legal e tem o reconhecimento do diretório nacional da legenda.
Em entrevista ao programa Master News, da TV Master, ele falou sobre a judicialização do processo eleitoral estadual, que contou com as presenças de 124 delegados, que votaram de forma unânime para que ele dirija o partido pelos próximos dois anos.
Sobre a polêmica criada pela ação judicial iniciada pelo deputado Anísio Maia, que afirma ter sido eleito, de forma legítima para presidir o partido, Jackson afirma que o deputado deveria cuidar de sua gestão, “deputado deve cuidar do mandato e deixar que eu presida o partido, a partir de junho”, apontou.
Jackson disse que a prioridade do PT é eleger o ex-presidente Lula nas eleições do proximo ano e descartou aliança com partidos que tenham votado pela cassação da ex-presidente Dilma Rousseff. “Temos uma avaliação muito tranquila sobre 2018, Lula vai disputar a aleição e vai ganhar”, afirmou dizendo que a justiça analisa ações contra Lula, mas não tem provas para prendê-lo.
Ele afirmou ainda que pretende manter a aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para a eleição de 2018, afirmando que a postura assumida pelo socialista é muito importante e coerente, “se ele mantiver o posicionamento, estaremos juntos no próximo ano”.
Sobre candidaturas, Macedo disse que o PT pretende lançar o deputado federal Luiz Couto para a disputa a uma das vagas do Senado, abrindo espaço para outros nomes disputarem vaga na Câmara dos Deputados, ele citou os nomes de Anísio Maia, Frei Anastácio, Charliton Machado e Giucélia Figueiredo.
Questionado sobre o governador Ricardo Coutinho permanecer no governo ou disputar vaga no Senado, ele disse que “eu acredito que o governador vai permanecer no governo para garantir a continuidade do projeto, que vem dando certo no Brasil, se ele pode coordenar de perto todo o processo, eu acredito que ele vai preferir ficar”, opinou.
Sobre a reforma da Previdência, ele disse que acredita na aprovação da matéria e pontuou que a atual formação do Congresso Nacional poderá aprovar facilmente um projeto que prejudique a população.
Ele finalizou dizendo que defende a discussão interna no Partido dos Trabalhadores, para avaliar os erros cometidos anteriormente e rever as posturas erradas, para evitar que haja mais problemas futuros.
Créditos: Polêmica Paraíba