Justiça

Advogados discutem momento do poder judiciário no Brasil

Nesta quinta-feira(04) os advogados Rui Galdino, Rodrigo Dalbone e Carlos Fábio se juntaram ao especialista em negócios Luiz Cravo para debaterem o atual momento que vive o poder judiciário brasileiro.

Nesta quinta-feira(04) os advogados Rui Galdino, Rodrigo Dalbone e Carlos Fábio se juntaram ao especialista em negócios Luiz Cravo para debaterem o atual momento que vive o poder judiciário brasileiro.

O debate foi iniciado por Rui Galdino que pediu uma grande reforma no poder judiciário. Para Rui os atrasos que ocorrem nos julgamentos dos processos são causados pelo alto número de processos do nosso país e por uma quantidade de juízes reduzida para avaliar tantos casos.

Galdino em seguida complementou seu pensamento afirmando que a população deve abrir seus olhos principalmente para a classe política. Os juízes são apenas meros aplicadores da lei, mas se nossas leis são boas ou ruins a culpa é dos parlamentares que nós elegemos, concluiu.

Luiz Cravo comentou as recentes movimentações no Supremo Tribunal Federal decorrentes da decisão da segunda turma da casa de soltar o ex-ministro da casa civil, José Dirceu, que estava preso preventivamente há dois anos. Para ele não há uma unanimidade no posicionamento dos ministros do STF e no atual momento que o Brasil passa isso é uma coisa positiva, pois permite que o país não fique preso por decisões óbvias.

O advogado Rodrigo Dalbone em seguida falou sobre o desejo que se nota por toda a sociedade de que os problemas que o país enfrenta atualmente tenham uma solução. Para ele o país ainda precisa tomar um choque de realidade e é preciso fazer tudo que for necessário para que a Operação Lava Jato continue. Rodrigo expressou um temor que grande parte da população já possui é de que a Lava Jato se encerre em um grande acordão político.

O advogado Carlos Fábio concordou com Rui Galdino de que uma maior celeridade na resolução de casos se faz necessária, mas afirmou que a celeridade não pode apressar andamentos que são naturais do processo legal.  Carlos complementou: “todos os direitos que foram conquistados à duras penas não podem ser atropelados por uma ânsia de justiça cega.”

Fonte: Polêmica Paraíba