Opinião

O dia do trabalho do desemprego nos impõe uma reflexão - Por Deca

Os brasileiros viveram, nesta segunda-feira, um dos mais preocupantes dia 1º de maio de sua história.

Os brasileiros viveram, nesta segunda-feira, um dos mais preocupantes dia 1º de maio de sua história.
De acordo com estatísticas atualizadas do IBGE, atingimos no Brasil a marca recorde de 14 milhões e 200 mil desempregados, reflexo da crise política que paralisou o País por quase dois anos, inviabilizando a retomada da abertura dos postos de trabalho.

Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica iniciada pelo IBGE em 2012.
O levantamento mostra ainda que o número de pessoas ocupadas (88,9 milhões de trabalhadores), o nível de ocupação (53,1%) e o número de empregados com carteira assinada (33,4 milhões) são os menores da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua.

Não estamos lidando aqui com problemas minúsculos.
Digo e repito: o desemprego é o pior dano econômico imposto a população. Pois ele impõe sofrimento agudo à família brasileira, lhe privando da segurança, da confiança e do pão.

Sou testemunha do esforço hercúleo do Governo Federal em retomar a capacidade de geração de emprego.
Mas esta não é uma equação que se possa resolver apenas dentro de gabinetes. Ela precisa da participação das ruas. Do entendimento plural da sociedade.

É uma ação que passa, por exemplo, pela modernização de nossas relações trabalhistas.
Até o mais ingênuo dos brasileiros sabe que a quase centenária Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não reflete mais a realidade do Brasil do século XXI, fortemente impactado pelo avanço tecnológico.

Fonte: Assessoria