A prefeitura de João Pessoa (PMJP) ingressou com uma ação para a inclusão do empresário Daniel Cosme Guimarães Gonçalves no Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas. O empresário divulgou na imprensa e em depoimento na Assembleia Legislativa que temia por sua vida ao fazer as denúncias acerca de supostas irregularidades na licitação de livros da prefeitura, no valor de R$ 2,3 milhões.
O pedido da PMJP foi recebido ontem pelo procurador-geral de Justiça do Estado da Paraíba, Osvaldo Trigueiro do Valle. O procurador deverá encaminhar o pedido da PMJP ao Ministério da Justiça, responsável pela inclusão dos nomes no programa.
Segundo o procurador-geral de João Pessoa, Vandalberto de Carvalho, trata-se de uma medida cautelar para que a PMJP possa se isentar de qualquer possível acusação futura.
“Estamos receosos de que ele possa forjar um eventual atentado e mire a PMJP como uma das responsáveis. Com esse pedido, estamos nos antecipando para que futuramente não sejamos acusados”, afirmou.
Notícias Relacionadas
Eleições 2024
Dinho rejeita debate antecipado sobre presidência da Câmara e reforça: “prioridade agora é reeleger Cícero”
O atual presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), tem visto com reserva o movimento de vereadores da base do prefeito Cícero Lucena (PP) visando o comando da Casa. A visão dele é a de que o momento, agora, é de cair em campo para reforçar o projeto de reeleição do gestor […]
Nesta segunda-feira
Lula se reúne com 5 ministros e líderes do governo, após 1° turno das eleições
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da, Silva recebe, nesta segunda-feira, 7, cinco ministros e líderes do governo para reuniões. De acordo com a agenda oficial da presidência, a primeira reunião do dia ocorre no Palácio do Planalto às 9 horas, com uma série de ministros-chave e líderes do governo. Estarão presentes os ministros […]
De acordo com a prefeitura, o empresário Daniel Gonçalves estaria cobrando o que não é devido pela PMJP.
O empresário Daniel Gonçalves, que venceu uma licitação para fornecer material didático a escolas da rede municipal em 2010, afirma que o dinheiro do objeto da licitação foi desviado pelo seu ex-sócio.
