O governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu entrevista a TV Master, na noite desta segunda-feira, 20, e falou sobre política, inclusive sobre possível retaliação por participar de evento com o ex-presidente Lula, em Monteiro, e defender o nome do petista como principal responsável pela realização da obra de transposição do Rio São Francisco.
Questionado se deixará o governo do estado para disputar uma cadeira no Senado, o socialista afirmou que, mesmo se deixar o governo, seguirá comandando os rumos que o grupo político vai seguir.
Ainda sobre 2018, ele foi questionado sobre a possibilidade de escolher entre o secretário João Azevedo, que é um técnico, e o deputado Gervásio Maia, que é político e atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, e destacou que os dois aliados podem ser úteis para a chapa majoritária do PSB, em 2018.
Para Ricardo Coutinho, o senador peemedebista Raimundo Lira quer disputar a reeleição ao Senado, em vez de arriscar a disputa para o governo.
Indagado sobre possíveis alianças para 2018, Coutinho disse que “tudo pode acontecer” e não descartou aliança com PSDB, PMDB ou PSD, para o próximo ano.
Ricardo falou sobre as obras realizadas no estado e pontuou que a chegada das águas do Rio São Francisco contam com boa estrutura de adutoras construídas pelo governo paraibano para distribuir a água e fazer com que ela chegue aos paraibanos, que já sofreram tanto com escassez.
Ele destacou ainda que José maranhão e Wilson Braga são os únicos ex-governadores vivos que podem ser considerados importantes para a história da Paraíba, em suas respectivas gestões.
Em sua primeira entrevista para emissora de televisão neste ano, o governador falou sobre o Parque Parahyba e a inauguração da primeira etapa, que já está disponível para os moradores da cidade, principalmente quem mora na orla da capital. Ele anunciou ainda que já autorizou a licitação da segunda etapa do Parque e garantiu que a obra será feita rapidamente.
Ao final da entrevista, o socialista falou sobre o rebaixamento da nota da Paraíba, que ficou impedida de contrair empréstimos e, consequentemente, impedido de fazer mais obras. O governador não descarta a possibilidade de “sabotagem” e garantiu que, se houve, será divulgado para que a população saiba quem são os parlamentares que estão a favor e quem está contra a Paraíba.
Créditos: Polêmica Paraíba